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Venezuela: rival de Nicolás Maduro aponta irregularidades em eleição

Henri Falcón reclamou da presença de postos de informação e controle chavistas perto dos locais de votação

atualizado

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MARTIAL TREZZINI/KEYSTONE/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
MADURO NA SEDE DA ONU EM GENEBRA
1 de 1 MADURO NA SEDE DA ONU EM GENEBRA - Foto: MARTIAL TREZZINI/KEYSTONE/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O principal candidato opositor à presidência da Venezuela, Henri Falcón, denunciou irregularidades durante a eleição deste domingo (20/5). Após votar, ele reclamou da presença de postos de informação e controle chavistas a menos de 200 metros dos locais de votação.

Na véspera, o Conselho Nacional Eleitoral havia proibido a instalação desses postos. Também vetou o pagamento prometido pelo chavismo aos que registrassem seu voto nesses “pontos vermelhos” usando a “carteira da pátria”, um sistema de identificação paralelo criado pelo chavismo para estimular a participação de seu eleitorado a base de gratificações. O registro já inclui 16 milhões de habitantes, em sua maioria chavistas. O país tem 20 milhões de eleitores aptos a votar.

“Prometeram 10 milhões de bolívares (US$ 12, pelo mercado negro) a quem registrar seu votos nos pontos vermelhos. Não podemos vender nossa dignidade”, reclamou Falcón.

Embora tenha apontado irregularidades, Henri Falcón preferiu não disse se pensava em não reconhecer os resultados. No meio da tarde deste domingo (20/5), meios de comunicação chavistas ou sob intervenção do governo já faziam análises de como será o próximo governo de Nicolás Maduro.

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