Segundo suspeito de massacre no Canadá morre após ser preso
Segundo a polícia canadense, Myles Sanderson morreu por complicações médicas após a prisão. Ele e o irmão mataram 10 pessoas
atualizado
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O segundo suspeito de ter matado dez pessoas e ferido outras dezenas em comunidades indígenas da província de Saskatchewan, no Canadá, morreu pouco depois de ser preso nessa quarta-feira (7/9).
De acordo com a polícia canadense, Myles Sanderson, de 30 anos, morreu por complicações médicas cerca de quatro horas após a prisão ser anunciada. Ele chegou a ser levado para um hospital, onde foi declarado morto. O outro suspeito, Damien Sanderson, de 31 anos, irmão de Myles, foi encontrado morto na segunda-feira (5/9) em James Smith Cree.
“Não há mais risco para a segurança pública relacionado a esta investigação”, informou a polícia canadense após a prisão.
A investigação abrange 13 diferentes cenas de crime na comunidade indígena James Smith Cree Nation e em uma cidade vizinha chamada Weldon. Ao menos dez vítimas morreram e cerca de 20 ficaram feridas. A polícia acredita que algumas pessoas foram atacadas de forma aparentemente aleatória.
A chacina chocou a população canadense e se tornou um dos ataques mais cruéis cometidos contra a população indígena do país na história recente. O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, classificou o episódio como “horrível e de partir o coração” em comunicado.
“Como canadenses, choramos com todos os afetados por essa trágica violência e com o povo de Saskatchewan. Desejamos também uma recuperação completa e rápida aos feridos”, declarou o líder.