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Rússia expulsa Bartle Gorman, vice-embaixador dos EUA no país

Países ocidentais se esforçam para uma solução diplomática para a disputa entre Rússia e Ucrânia

atualizado

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A Rússia decidiu, nesta quinta-feira (17/2), expulsar do país Bartle Gorman, vice-embaixador dos Estados Unidos. A informação foi concedida à agência russa RIA Novosti, por Jason Rebholtz, secretário de imprensa da missão diplomática.

“Gorman era o segundo funcionário mais importante da embaixada dos EUA em Moscou, depois do embaixador, e um membro-chave da liderança sênior da embaixada”, disse Rebholtz. A justificativa da expulsão do chanceler ainda não foi informada pelo governo russo.

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O secretário também informou que, no mês passado, o chanceler russo nos Estados Unidos deixou a embaixada, “no âmbito de um rodízio diplomático regular, após completar sua viagem de negócios em janeiro”.

Também nesta quinta-feira, segundo o The Washington Post, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse a repórteres que a ameaça de invasão da Rússia à Ucrânia continua “muito alta” e que a Rússia pode estar criando uma desculpa para fazê-lo.

“Temos motivos para acreditar que eles estão envolvidos em uma operação de bandeira falsa para ter uma desculpa para entrar. Todas as indicações que temos são de que eles estão preparados para entrar na Ucrânia, atacar a Ucrânia. A minha sensação é que isso acontecerá nos próximos dias”, disse Biden.

EUA x Rússia

Há semanas, a Rússia protagoniza um embate diplomático com a Ucrânia. Com papel decisivo na discussão, os Estados Unidos já deram diversas declarações, dando por certa a invasão à Ucrânia.

Com isso, a Rússia também tem classificado as declarações norte-americanas como provocadoras de conflitos. Há menos de 10 dias, o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, expôs o ponto de vista ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

“A campanha de propaganda lançada pelos Estados Unidos e por seus aliados sobre uma ‘agressão russa’ tem como fim provocar e encorajar as autoridades de Kiev”, disse Blinken.

A ofensiva da Rússia sobre a Ucrânia tem como principal objetivo reverter a aproximação do país vizinho com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos.

Retirada de tropas

Depois de o chanceler da diplomacia russa, Serguei Lavrov, demonstrar um tom ameno sobre a crise diplomática envolvendo a Ucrânia, o presidente da Rússia, Vladmir Putin, decidiu retirar parte das tropas que estavam na fronteira entre os dois países.

A decisão de retorno das tropas à base foi anunciada pelo porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, em um vídeo. O representante, no entanto, explicou que parte da tropa retirada, simplesmente concluiu os treinamentos militares que estavam fazendo ali, a outra parte, no entanto, permanece.

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