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Sinpol diz que reajuste “não está engavetado” na Esplanada

Sindicato disse em assembleia, porém, que a proposta enviada pelo GDF ao governo federal tramita devagar devido à reforma da Previdência

atualizado

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JP Rodrigues/Metrópoles
Assembleia policiais civis
1 de 1 Assembleia policiais civis - Foto: JP Rodrigues/Metrópoles

Policiais civis do Distrito Federal se reuniram em assembleia nesta terça-feira (9/4) para tratar do andamento do processo de reajuste da categoria. O discurso dos agentes passa pelo diálogo, na tentativa de acelerar a tramitação da proposta encaminhada pelo GDF ao governo federal. Nada de paralisação ou movimentos radicais. Eles decidiram que vão continuar “conversando nos bastidores”.

Pelo menos 400 pessoas passaram pela assembleia. Logo no começo do encontro, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-DF), Rodrigo Franco, o Gaúcho, tratou de dizer: “Diferentemente do que pensam, o processo não está engavetado no Ministério da Economia”.

Gaúcho disse que a proposta que prevê a paridade salarial da categoria com os policiais federais não está parada no governo federal. “Já passou por vários departamentos, como a Secretaria de Orçamento Federal e o Tesouro Nacional. Não está engavetada, mas está complicado, pois o governo tem só uma preocupação: a reforma da Previdência”, ressaltou.

A primeira parcela do reajuste estava prevista para ser paga entre os dias 15 e 20 de abril. No entanto, segundo o Sinpol, como o processo tramita devagar, é “muito provável que o reajuste não esteja na prévia de pagamentos do mês”.

“Já temos uma etapa vencida e agora temos outra a vencer. Nós somos a única categoria do planeta que precisa negociar com dois patrões. Qual estratégia a categoria vai adotar?”, indagou Rodrigo Franco.

O agente aposentado Eduardo Vieira bateu na tecla de que o melhor caminho, neste momento, é o diálogo. “Não dá para ir ao confronto neste momento e não há necessidade disso. Temos que mobilizar a sociedade em prol da nossa necessidade. O governador [Ibaneis Rocha] está junto conosco”, disse.

“Está tudo caminhando, não no nosso tempo, mas está. A todo momento, o nosso governador fala que quer, de fato, resolver essa questão da Polícia Civil do DF. Todo mundo sabe qual é a dificuldade do governo federal neste momento. Agora, compete a nós, de uma forma inteligente, bater nas portas corretas e pedir”, destacou.

O vice-presidente do Sinpol, Paulo Roberto Sousa, também se manifestou e disse estar “trabalhando contra as mudanças na Previdência”. “Entendemos que uma reforma justa é necessária, mas não como está no Congresso. Somos a categoria mais prejudicada entre os servidores públicos”, afirmou.

A proposta de reajuste de 37% para os policiais civis foi encaminhada ao Ministério da Economia no dia 26 de fevereiro deste ano. Na ocasião, o governador Ibaneis Rocha (MDB) esteve reunido com o chefe da pasta, Paulo Guedes.  Estava acompanhado do diretor-geral da PCDF, Robson Cândido, e do secretário de Fazenda do DF, André Clemente.

“No momento certo”
No dia 1º de março, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), se reuniu com o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres. Durante o encontro, no Palácio do Planalto, foi discutido o encaminhamento do governo federal ao Congresso Nacional dos textos que garantem os reajustes das polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros.

Na ocasião, Bolsonaro foi sincero com Torres: afirmou que mandará a proposta no “momento certo”. Ele frisou que a Previdência é prioridade.

 

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