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Armadilhas são instaladas para pegar cobra em prédio de Águas Claras

O Batalhão Ambiental tenta resgatar o animal que fugiu. Moradores do edifício estão assustados com o sumiço da jiboia

atualizado

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Felipe Cardoso/Metrópoles
Luiz Abranches mostra armadilha para cobra
1 de 1 Luiz Abranches mostra armadilha para cobra - Foto: Felipe Cardoso/Metrópoles

A Polícia Ambiental instalou dez armadilhas para tentar capturar a jiboia que está assustando os moradores do edifício Via Majestic, na Rua 28 Norte de Águas Claras. Elas foram colocadas no acesso dos sistemas elétrico e hidráulico que liga 10 andares do prédio. As armadilhas terão ratos, que servem de isca para jiboia. A cobra, que pertence a um dos vizinhos, morador do 28º andar, foi encontrada dentro do quarto do estudante Marcos Vinicius Abrantes, 16 anos.

“No início, achávamos tratar-se de uma cobra selvagem que poderia ter um ninho. Ficamos bem assustados. A polícia ambiental nos informou a instalação de 10 armadilhas em pontos estratégicos do prédio. Uma delas seria no nosso apartamento”, contou Luiz Abrantes, 43, pai do menino.

O estudante tomou um susto ao abrir o armário de seu quarto. Após ouvir um barulho, na madrugada de quinta-feira (11/10), ele foi ao local e viu a cobra. Apavorado, chamou a mãe, Roberta, 42, e o pai.

Os pais, então, acionaram o Corpo de Bombeiros e a Polícia Ambiental. Roberta revela ter ficado bastante apreensiva. “Precisamos tomar remédio para dormir. Alguns vizinhos estão, inclusive, colocando os filhos para dormir em outro lugar”, relata.

Assista ao vídeo que mostra o caminho trilhado pela cobra:

 

O dono da cobra, conforme relatos de vizinhos, não havia comunicado o desaparecimento do animal, algo que ocorreu há 12 dias. Ao ser questionado pela polícia ambiental ele afirmou que a cobra é uma jiboia arco-íris e que ele havia recebido o animal de presente da namorada. “Ninguém sabia que criavam cobras aqui e ele (o proprietário do réptil) não tem a documentação para isso”, denunciou Roberta.

O Metrópoles tentou contato com o homem que, supostamente, seria o dono da jiboia. No entanto, ele não quis dar entrevista. A pena é de 3 meses a 1 ano de prisão por crime ambiental.

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