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Máscara facial até no recreio. Veja regras de aulas presenciais no DF

Protocolos sanitários, incluindo a aferição de temperatura no início do turno letivo, serão rigorosamente monitorados

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Coletiva Saúde e Educação do DF sobre a volta às aulas presenciais
1 de 1 Coletiva Saúde e Educação do DF sobre a volta às aulas presenciais - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Governo do Distrito Federal (GDF) apresentou, nesta sexta-feira (29/10), as regras para o retorno das aulas 100% presenciais nas escolas públicas. As turmas voltam integralmente às atividades in loco em 3 de novembro. A máscara é item obrigatório durante todo o tempo de permanência no local, inclusive nos intervalos. Os protocolos sanitários – por exemplo, a aferição de temperatura no início do turno letivo – serão rigorosamente monitorados.

As regras foram apresentadas pela secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, e pelo secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache (ambos na foto em destaque). O turno será de quatro aulas, exceto para os horários diferenciados da educação especial. Anteriormente, a carga horária era de cinco horas.

Após o anúncio, o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF), que não concorda com a volta totalmente presencial, convocou a categoria a paralisar as atividades na próxima quarta-feira (3/11). Questionado pela coluna Grande Angular, o governador Ibaneis Rocha (MDB) reagiu: “Está no direito dele”.

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De acordo com a secretária Hélvia Paranaguá, as escolas vão passar por limpeza entre os turnos. Transportes escolares serão permitidos com a capacidade máxima de cada veículo, e todos os ocupantes têm de usar máscaras protetoras. As janelas deverão estar, obrigatoriamente, abertas. Não haverá aferição de temperatura nos deslocamentos.

Visita de pais ou responsáveis pelos alunos às unidades de educação, para conversar com o conselho de classe ou reunião para entrega de boletins, precisará ser agendada, a fim de evitar aglomerações no ambiente escolar.

No caso de escolas sem janelas, o governo estuda mudar as turmas de local ou analisar caso a caso. O distanciamento dentro de sala será de 1,2 metro entre os alunos. Professores diagnosticados serão imediatamente afastados, e o governo fará o monitoramento da comunidade escolar que teve contato com o educador.

Segundo a secretaria de Educação, mesmo com apenas 30 dias de aula (o fim do ano letivo está previsto para 22 de dezembro), o regresso é importante para os alunos, porque a escola é o ambiente adequado para o aprendizado. “A nossa preocupação é o estudante. Nós não podemos deixar de garantir a eles o direito de educação de qualidade”, assinalou.

“A rotina é importante. É um dia, dois dias, não importa. Mas para a criança importa sim. Para a criança, cada dia conta”, reforçou Hélvia. “O ambiente escolar é seguro. Na escola ninguém tira a máscara”, completou.

Covid nas escolas

Segundo o GDF, foram registrados, neste ano, 1.756 casos de Covid-19 na rede: 790 estudantes, 453 professores e outros 513 profissionais.

O ensino remoto só estará disponível para estudantes e profissionais da educação em isolamento ou quarentena, após contato com alguma pessoa diagnosticada com Covid-19. Também serão permitidas aulas a distância para alunos com laudo médico que comprove comorbidades. Para os demais, o regresso é obrigatório.

Pafiadache destacou que o regresso é importante para a saúde mental dos alunos. “Vamos fazer de tudo para que essa volta das aulas presenciais não tenha retrocesso”, assinalou. “A pandemia não acabou. Ainda vemos os resquícios”, alertou. O secretário frisou ainda que os passos do governo estão sendo dados com segurança. “Não é uma liberação total. É liberar parcialmente com segurança. Para a gente começar a voltar à normalidade”, explicou.

Monitoramento em tempo real

Será implantado um sistema de monitoramento de casos de Covid-19, em tempo real. A plataforma, elaborada pela Secretaria de Saúde, vai ser usada também em escolas privadas, futuramente.

Desenvolvida pela Coordenação Especial de Tecnologia de Informação em Saúde (Ctinf), a plataforma vai comportar dados, com as informações inseridas diretamente pelos diretores das escolas.

A partir dos dados compilados pelas escolas, a Subsecretaria de Vigilância Sanitária (SVS) vai monitorar e controlar os eventuais casos da doença. A ferramenta vai analisar, por exemplo, indicadores de contágio e contatos próximos do infectado, além dos resultados dos exames. O sistema, que também poderá ser acessado e atualizado por tablets e celulares, entra em funcionamento no primeiro dia de aulas 100% presenciais.

Dose de reforço

Com relação à eventual terceira dose para profissionais da Educação, os secretários do DF afirmaram que continuarão seguindo o Plano Nacional de Imunização (PNI). Por enquanto, o governo federal não cogita o reforço específico para os educadores.

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