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Contra a violência, Ceilândia ganha nova Casa da Mulher Brasileira

Espaço conta com um serviço de apoio integrado para as mulheres e vai ofertar capacitação para o mercado de trabalho e suporte jurídico

atualizado

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Casa da Mulher Brasileira
1 de 1 Casa da Mulher Brasileira - Foto: Igo Estrela / Metrópoles

A nova Casa da Mulher Brasileira foi inaugurada em Ceilândia, nesta terça-feira (20/4). Segundo o governador Ibaneis Rocha (MDB), mais cinco unidades deverão ser abertas em diferentes cidades do Distrito Federal.

“Nós tínhamos Casa da Mulher sediada lá na Asa Norte. Tivemos vários problemas estruturais em decorrência da obra, foi muito mal feita. E estava fechada há muitos anos”, comentou Ibaneis.

A partir de tratativas entre a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e a secretária da Mulher do DF, Ericka Filippelli, o projeto foi reformulado, focando na criação de unidades menores, espalhadas pelo DF.

“Aqui a mulher vai ter o atendimento. Ela vai ter encaminhamento necessário. Vai ter o apoio para se profissionalizar”, detalhou o governador. O projeto terá apoio da Defensoria Pública e do Ministério Público do DF, além do Poder Judiciário.

Veja fotos da inauguração: 

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A proposta do GDF é abrir mais cinco unidades pelo DF
Para o governador, a Casa da Mulher Brasileira deve estar perto da comunidade
A ministra Damares pretende reforçar as ações de prevenção
Secretaria de Desenvolvimento Social Mayara Noronha participou a inauguração
Durante a pandemia, além da doença, o o GDF vai reforçar as ações de combate contra a fome
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A inauguração teve participação da primeira-dama Michelle Bolsonaro

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A proposta do GDF é abrir mais cinco unidades pelo DF

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Para o governador, a Casa da Mulher Brasileira deve estar perto da comunidade

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A ministra Damares pretende reforçar as ações de prevenção

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Secretaria de Desenvolvimento Social Mayara Noronha participou a inauguração

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Durante a pandemia, além da doença, o o GDF vai reforçar as ações de combate contra a fome

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Junto com a deputada Celina Leão, o governador trabalha em um projeto de lei para reforçar as penas contra agressores de mulheres

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A ministra Flávia Arruda também participou a abertura do espaço de acolhimento

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O deputado federal Julio César destinou emendas para a inauguração do novo espaço

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Unidade Móvel da Secretaria da Mulher estacionado em frente a Casa da Mulher Brasileira

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O veículo serve para levar atendimento as ações sociais de acolhimento em a regiões mais distantes e com pouca estrutura física

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O novo secretário de Segurança do DF, Júlio Danilo Souza Ferreira, também esteve presente na entrega do espaço de acolhimento

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Segundo a secretaria da Mulher, o espaço irá apoiar vítimas da violência e também outras mulheres em busca de melhores condições de vida

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Em parceria com a deputada federal Celina Leão (PP), Ibaneis trabalha na elaboração e aprovação de um projeto de lei para aumentar as penas contra os agressores de mulheres no Brasil.

Segundo o governador, a proposta é de aumentar as penas para os crimes que precedem a violência física contra as mulheres, como injúria, ofensa e as violências com menor potencial ofensivo.

A nova unidade da Casa da Mulher Brasileira reúne, em um só espaço, acolhimento e triagem. O projeto recebeu ajuda de emendas parlamentares de Celina e também do deputado federal Julio César (Republicanos).

A inauguração teve participação da primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro; da ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda, e da secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama do DF, Mayara Noronha.

Prevenção e responsabilização

Em discurso, a ministra Damares destacou que o governo federal lançou ações de repressão para a prisão de agressores, mas também vai trabalhar na prevenção em diversos espaços, inclusive nas escolas.

Sobre a antiga e abandonada Casa da Mulher Brasileira, na Asa Norte, Damares prometeu apuração e responsabilização dos responsáveis. “Se precisar pedir cadeia a gente vai pedir”, afirmou.

A Casa da Mulher Brasileira oferece um atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência doméstica. A estrutura integra, amplia e articula todos os serviços do governo oferecidos às mulheres.

Sem revitimização

Segundo a Secretaria da Mulher do DF, Ericka Filippelli, o fato de a vítima ter, em um local, a oferta de todos os serviços evita que tenha que buscar atendimento fragmentado e sofra a revitimização durante a chamada rota crítica.

“Será também uma casa de oportunidade, onde vamos oferecer capacitação e oficinas voltadas para a autonomia econômica, além de promover a integração dessa mulher com todos os serviços”, disse Ericka Filippelli.

Os serviços serão inaugurados por etapas. Até o segundo semestre de 2021, todos os cinco andares estarão em pleno funcionamento.

Na primeira fase da ocupação, iniciada nesta terça-feira, serão realizados o acolhimento, a triagem, a escuta qualificada e o encaminhamento dessa mulher para os serviços especializados.

As mulheres serão atendidas por uma equipe de agentes e assistentes sociais, pedagogos e psicólogos da Secretaria da Mulher. A sala de eventos, auditório, brinquedoteca e refeitório também serão abertos no dia 20.

Em maio, no terceiro andar, serão inaugurados os serviços oferecidos pelos equipamentos parceiros no enfrentamento à violência contra a mulher. O espaço para a promoção da autonomia econômica também abrirá as portas nesta 2ª fase. A proposta é resgatar a autoestima e fortalecer o empoderamento feminino por meio da capacitação profissional e da autonomia econômica.

Segundo a pasta da Mulher, os cursos e oficinas ofertados pela instituição serão abertos a todas as mulheres do DF, vítimas de violência ou não.

Na 3ª etapa, será inaugurada a Casa de Passagem, onde a mulher em situação de violência doméstica e sob risco de morte poderá contar com abrigo temporário, por 48 horas. A ideia é garantir proteção, até que ela possa ser encaminhada a um local seguro ou para a rede de serviços externos de enfrentamento à violência.

Pets

Ao final da inauguração, a ministra Damares destacou a importância da criação de um espaço para o acolhimento dos animais de estimação das mulheres vítimas de violência.

Segundo Damares, os agressores passam a agredir os animais após as mulheres deixarem os lares abusivos. E por isso, o ideal é que elas levem os pets também para um ambiente seguro.

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