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CGDF adere a acordo de leniência fechado entre MPF e Andrade Gutierrez

Controladoria-Geral terá acesso a material relacionado a obras e contratos firmados entre a empreiteira e o GDF investigados na Lava Jato

atualizado

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1 de 1 andrade-gutierrez - Foto: DIVULGAÇÃO

A Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) aderiu ao acordo de leniência fechado entre o Ministério Público Federal (MPF) e a Andrade Gutierrez. Agora, o órgão terá acesso a todos os documentos e depoimentos relacionados a obras e contratos firmados entre a empreiteira e o GDF investigados no âmbito da Operação Lava Jato.

O Estádio Mané Garrincha e o BRT (Expresso DF) são os principais empreendimentos sob suspeita de pagamento de propina. Ambos são alvo da Operação Panatenaico.

A CGDF acredita que, com a novidade, conseguirá acelerar a apuração de irregularidades e a aplicação de sanções, de modo a obter a reparação de danos aos cofres públicos.

De acordo com a Controladoria, os documentos obtidos por meio do acordo de leniência são sigilosos, e somente podem ser utilizados para fundamentar ações do Poder Executivo do Distrito Federal. Ainda segundo a CGDF, há “expresso impedimento no compartilhamento do material com outros órgãos e esferas de poderes”.

A novidade reforça a atuação da CGDF no âmbito da Operação Lava Jato. Em abril de 2017, o órgão instituiu o Grupo de Ações Integradas de Controle (Gaic).

O Gaic recomendou um conjunto de providências administrativas, visando a apuração de responsabilidades de pessoas físicas e jurídicas.

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