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23ª edição da Parada LGBT será inspirada nos 122 direitos conquistados

A nova edição do evento sediado em Brasília será neste domingo (3/7), a partir de 14h, em frente ao Congresso Nacional. Confira programação

atualizado

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Andre Borges/Esp. Metrópoles
bandeira lgbtqia+
1 de 1 bandeira lgbtqia+ - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

Para encerrar a programação do Festival Orgulho, em comemoração ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, neste domingo (3/7), será realizada a 23ª Parada do Orgulho LGBT de Brasília, que terá como lema “Nossos 122 direitos. Conhecer. Efetivar. Defender”.

A edição traz como tema a quantidade de direitos relacionados a orientação sexual e identidade de gênero que uma pessoa da comunidade LGBTQIA+ tem acesso.

De acordo com a entidade internacional ILGA, o Brasil é o segundo país do mundo com mais direitos para LGBT. Ao todo, existem 78 normas federais e 44 distritais que tratam desses direitos, conforme levantamento realizado, em 2019, pela Faculdade de Direito do IDP a pedido do coletivo Brasília Orgulho.

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Além disso, trata-se de um movimento que tem como um dos principais objetivos lutar por direitos, por novas formas de identificação e contra qualquer tipo de discriminação
Segundo integrantes da comunidade, a sigla representa posicionamento de luta, resistência e orgulho
A letra L faz menção às lésbicas, ou seja, mulheres que se relacionam com mulheres
A letra G refere-se a palavra Gay, utilizada para descrever homens que se sentem atraídos por outros homens. Assim como no caso de pessoas lésbicas, não precisa ter tido, necessariamente, experiências sexuais com outras pessoas do mesmo sexo para se identificar como gay
A letra B representa os bissexuais, pessoas que se relacionam tanto com pessoas do mesmo gênero quanto do gênero oposto
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A sigla LGBTQIAPN+ é utilizada para representar pessoas que são lésbicas, gays, bissexuais, trans, queer, intersexo, assexuais, pansexuais e não-binárias, por exemplo, em uma só comunidade

Giovanna Bembom/Metrópoles
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Além disso, trata-se de um movimento que tem como um dos principais objetivos lutar por direitos, por novas formas de identificação e contra qualquer tipo de discriminação

Marc Bruxelle / EyeEm/ Getty Images
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Segundo integrantes da comunidade, a sigla representa posicionamento de luta, resistência e orgulho

Carmen Martínez Torrón/ Getty Images
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A letra L faz menção às lésbicas, ou seja, mulheres que se relacionam com mulheres

Jon Vallejo/ Getty Images
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A letra G refere-se a palavra Gay, utilizada para descrever homens que se sentem atraídos por outros homens. Assim como no caso de pessoas lésbicas, não precisa ter tido, necessariamente, experiências sexuais com outras pessoas do mesmo sexo para se identificar como gay

Pollyana Ventura/ Getty Images
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A letra B representa os bissexuais, pessoas que se relacionam tanto com pessoas do mesmo gênero quanto do gênero oposto

Matt Jeacock / EyeEm/ Getty Images
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A letra T refere-se aos transsexuais, transgêneros e travestis, que não se identificam com o gênero pelo qual foi determinado ao nascimento

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A letra Q faz alusão às pessoas Queer, termo inicialmente utilizado de forma pejorativa, mas que acabou sendo adotado pela comunidade de forma a abraçar todos que não se encaixem dentro da heterocisnormatividade

RicardoImagen/ Getty Images
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A letra I representa as pessoas diagnosticadas como intersexo. O termo é utilizado para descrever pessoas que nascem com características genéticas e físicas diferentes das definições biológicas comuns

chuchart duangdaw/ Getty Images
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A letra A faz menção às pessoas assexuais, que não sentem atração sexual por outras pessoas, mas podem sentir interesse afetivo e namorar, por exemplo

Anastassiya Bezhekeneva/ Getty Images
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A letra P refere-se aos pansexuais, pessoas que desenvolvem atração física e desejo sexual por outras pessoas independentemente de sua identidade de gênero

With love of photography/ Getty Images
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A letra N representa os não-binários, ou seja, que não se identificam com um gênero específico ou que não têm gênero

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O símbolo + é utilizado para abranger pessoas não-cis que não se consideram trans ou não-binárias, por exemplo, e por todas as outras orientações que não são hétero

Westend61/ Getty Images

A pesquisa mostrou que o DF, assim como o Brasil, está avançado nas legislações voltadas para a comunidade LGBT, e ainda constatou que há um significativo desconhecimento desse grupo de indivíduos sobre os próprios direitos.

“Precisamos fazer com que a comunidade LGBT saiba de todos seu direitos. Só assim poderão exercer sua cidadania. E também alertamos que é preciso defender essas conquistas, pois a ameaça contra eles é constante”, aponta Welton Trindade, coordenador do Brasília Orgulho.

Programação 

Segundo os organizadores, a parada terá um formato inédito neste ano: será a única do país que contará com intervenções artísticas ao longo do percurso, que seguirá o Eixo Monumental.

A concentração começa a partir das 14h, em frente ao Congresso Nacional, na Esplanada. Mais de 100 mil pessoas são esperadas no evento que também terá seis trios elétricos, performances, distribuição de brindes, entre outras atividades.

O festival Brasília Orgulho, que inclui a Parada do Orgulho LGBT , engloba diversas ações, como seminários, obras arco-íris e premiações. Além disso, ele conta com campanhas nos totens eletrônicos da Rodoviária do Plano Piloto, nos ônibus de todo o DF, além da participação de influenciadores digitais.

A campanha deste ano terá como mote: “Nós LGBT conquistamos 122 direitos. É direito nosso exercê-los. É dever de todos respeitá-los”.

Mapa do Orgulho

O projeto de intervenção artística Mapa do Orgulho foi criado para ampliar a visibilidade da questão LGBT em espaços urbanos. Welton Trindade destaca que o objetivo é levantar a reflexão sobre respeito à diversidade, como também, uma forma de reforçar o sentimento de orgulho e acolhimento para os que são diferentes.

“A proposta tem muitos propósitos e efeitos. Destaco o fato de as cores LGBT que ocupam o espaço urbano passarem a mensagem de que a cidade também é para e feita por LGBT. A gente também faz Brasília e ela precisa acolher e defender a diversidade de orientação sexual e identidade de gênero”, declara o coordenador do projeto Mapa do Orgulho, Igor Albuquerque.

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Os 28 degraus da escada da Torre de Tv ganharam faixas coloridas com 20m cada
Seis portais feitos em box struss Q30 revestidos com MDF foram instalados no Parque da Cidade. O maior (vermelho) tem 4,5m e vai decaindo em meio e meio metro até chegar em 2m (o roxo)
A rampa do Museu Nacional, também na capital do país, ganhou um adesivo colorido com impressionantes 56,6 m de comprimento e 7,34 m de largura
Em homenagem ao Mês do Orgulho, a fachada do Teatro Nacional, em Brasília, foi enfeitada com 12 faixas de tecido costuradas à mão
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Aproximadamente 60.000 fitas coloridas foram usadas para criar 250 varais de fitas de tafetá no teto do metrô

Divulgação
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Os 28 degraus da escada da Torre de Tv ganharam faixas coloridas com 20m cada

Divulgação
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Seis portais feitos em box struss Q30 revestidos com MDF foram instalados no Parque da Cidade. O maior (vermelho) tem 4,5m e vai decaindo em meio e meio metro até chegar em 2m (o roxo)

Divulgação
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A rampa do Museu Nacional, também na capital do país, ganhou um adesivo colorido com impressionantes 56,6 m de comprimento e 7,34 m de largura

Divulgação
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Em homenagem ao Mês do Orgulho, a fachada do Teatro Nacional, em Brasília, foi enfeitada com 12 faixas de tecido costuradas à mão

Divulgação

Cinco espaços da cidade estão pintados da cor do arco-íris: o metrô, a Torre de TV, o Parque da Cidade, o Museu Nacional da República e o Teatro Nacional.

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