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Contra Moro, senadores do Podemos votam a favor da PEC dos Precatórios

Três senadores do Podemos votaram pela aprovação da proposta. PSDB também votou “sim” pelos Precatórios

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
O candidato à presidência Sergio Moro concede coletiva no Senado Federal para apoiar o posicionamento do Podemos a favor dos programas de transferência de renda
1 de 1 O candidato à presidência Sergio Moro concede coletiva no Senado Federal para apoiar o posicionamento do Podemos a favor dos programas de transferência de renda - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Apesar de ter usado Sergio Moro como “garoto propaganda” contra a proposta, a bancada do Podemos no Senado deu votos a favor da PEC dos Precatórios durante a votação da matéria, nesta quinta-feira (2/12). Dos nove senadores da sigla, três foram favoráveis ao relatório do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

Votaram pela aprovação do texto da PEC os senadores Marcos do Val (Podemos-ES), Jorge Kajuru (Podemos-GO) e Flávio Arns (Podemos-PR). Os outros seis foram contra. Na orientação de voto, o senador Oriovisto Guimarães (PR) havia liberado os parlamentares da legenda a votarem como quisessem.

“Lamentando que não pudemos avançar ainda mais; lamentando que vamos ter que quebrar, desnecessariamente, o teto de gasto; lamentando que, desnecessariamente, vamos ainda ter calote em precatórios; mas, em respeito ao trabalho de todos os colegas aqui no Senado, em respeito ao esforço do senador Fernando Bezerra, o Podemos libera a sua bancada”, justificou Oriovisto.

Tucanos votam “sim”

Outra sigla cujo presidenciável também criticou a PEC, mas a bancada deu votos a favor dela foi o PSDB. Nesta quinta, o líder do partido no Senado, Izalci Lucas (PSDB-DF), que é aliado de João Doria, orientou a bancada tucana a votar pela aprovação do texto, e todos os seis senadores da legenda seguiram a orientação.

Izalci justificou que as mudanças feitas pelo relator foram suficientes para aprimorar o texto. Ele destacou a retirada dos precatórios do Fundeb do teto de gastos e a destinação do espaço aberto no teto para pagamento de precatórios de natureza alimentícia (salários de servidores).

“Portanto, acho que, com esse entendimento – e foram diversas reuniões –, nós teremos aqui realmente a condição não só de aprovar como, na sequência, de aprovar a medida provisória”, disse Izalci.

Quando a PEC foi aprovada na Câmara, o governador  João Doria não só criticou os parlamentares tucanos que votaram a favor da matéria, como aproveitou para atacar seu então concorrente nas prévias, o governador Eduardo Leite, pelo fato de os três deputados do PSDB gaúcho terem votado pela aprovação da proposta.

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