Deputada questiona Embaixada dos EUA sobre cartão de vacina de Bolsonaro
Deputada perguntou se Bolsonaro apresentou comprovante de vacinação em viagem aos EUA; PF prendeu ex-assessores do ex-presidente
atualizado
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A deputada Luciene Cavalcante, do PSol de São Paulo, questionou, nesta quinta-feira (4/5), a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil se Jair Bolsonaro apresentou o comprovante de vacinação contra a Covid quando viajou ao país em dezembro. Na quarta-feira (3/5), o ex-presidente voltou a dizer que não se vacinou contra a Covid, depois de ter sido alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que apura falsificação de dados de vacina.
Em documento enviado à embaixadora americana, Elizabeth Frawley, a parlamentar também perguntou que medidas o governo daquele país adotará caso fique comprovado que Bolsonaro usou um documento falso para entrar nos EUA, o que é crime.

Movimentação de agentes da PF após apreenderem mochila de bolsonaro Breno Esaki/Metrópoles

O celular do ex-presidente Jair Bolsonaro foi apreendido durante a operação Breno Esaki/Metrópoles

Homens da Polícia Federal na operação que apreendeu celular de Bolsonaro em maio Breno Esaki/Metrópoles

Homens da Polícia Federal Breno Esaki/Metrópoles

Movimentação na frente da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro Breno Esaki/Metrópoles

Operação da PF Breno Esaki/Metrópoles

Movimentação na rua do ex-presidente Jair Bolsonaro Breno Esaki/Metrópoles

Operação da PF tem como alvo adulteração em cartões de vacina da Covid-19 Breno Esaki/Metrópoles

Agentes da PF na casa de Bolsonaro Breno Esaki/Metrópoles

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa de Bolsonaro Breno Esaki/Metrópoles

Polícia Federal, nesta quarta-feira, faz busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro após prisão de seu ex-ajudante Mauro Cid Breno Esaki/Metrópoles

Advogado de Bolsonaro chega ao Solar de Brasília II para acompanhar a busca e apreensão na casa do ex-presidente Breno Esaki/Metrópoles

Bolsonaro é investigado na Operação Venire, que investiga associação criminosa acusada de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 Breno Esaki/Metrópoles

A PF também prendeu, nesta quarta-feira (3/5), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Breno Esaki/Metrópoles

Agentes da Polícia Federal saem com mochila após busca e apreensão na casa do ex-presidente Bolsonaro Breno Esaki/Metrópoles

Operação ocorre em condomínio de alto padrão na capital federal Breno Esaki/Metrópoles
Segundo a PF, a conta de Bolsonaro no aplicativo ConecteSUS foi acessada em 22 e 27 de dezembro do ano passado de um computador do Planalto, às vésperas de o ex-presidente viajar para os EUA. A PF afirmou ao Supremo que Bolsonaro e auxiliares tinham “plena ciência” do esquema de fraudes nos cartões de vacina.
“Não tomei a vacina, ponto final”, disse Bolsonaro nesta quarta-feira (3/5), horas depois de a PF fazer uma operação de busca e apreensão em sua casa. Cinco assessores do ex-presidente foram presos, inclusive os que faziam parte de sua comitiva nos EUA.
A PF apontou que falsificaram dados de vacina da Covid as seguintes pessoas: Bolsonaro; sua filha mais nova, Laura Bolsonaro; Mauro Cid, um dos auxiliares de Bolsonaro presos; a esposa de Cid; e a filha de Cid.
O esquema foi descoberto a partir da quebra de sigilo de mensagens de Cid. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro trocou mensagens pedindo a contatos de Duque de Caxias (RJ) que seu registro e de sua esposa, Gabriela Santiago Ribeiro Cid, fossem adulterados.