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Para Heleno, citação de Bolsonaro ignorou a “ética” e os “fatos”

O general acredita que a veiculação de notícia sobre o presidente tem a intenção de fomentar “violentas manifestações” no país

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Ministro Augusto Heleno, do GSI, de terno e gravata. Ao fundo o que parece ser uma tela azul | Metrópoles
1 de 1 Ministro Augusto Heleno, do GSI, de terno e gravata. Ao fundo o que parece ser uma tela azul | Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), declarou nesta quarta-feira (30/10/2019) que a citação ao nome do presidente Jair Bolsonaro (PSL) no caso da morte da vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) “ignorou a ética” e os “fatos”. Com base em depoimento de um porteiro do condomínio onde a família Bolsonaro tem casa, o Jornal Nacional, da TV Globo, afirmou que um dos envolvidos no assassinato tentou ir à casa do chefe do Executivo no dia do crime.

“Usou, levianamente, o depoimento de um porteiro, com o objetivo de desestabilizar o presidente Bolsonaro a qualquer custo”, avaliou o general. Para ele, a veiculação da notícia tem o objetivo de fomentar “violentas manifestações, como as que ocorrem em outros países da América Latina”.

“Não querem o bem do Brasil, desejam apenas a volta dos seus privilégios. O povo brasileiro não permitirá que atinjam seus nefastos propósitos”, finalizou Heleno.

Segundo a reportagem, o porteiro do condomínio da família Bolsonaro teria dito, em depoimento, que um dos possíveis envolvidos na execução de Marielle, Élcio Queiroz, tentou ir até a casa do presidente Bolsonaro no dia do crime. Ele teria pedido para interfonar na residência para entrar no local.

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