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Fica, Temer? Em baixa com povo, equipe de Temer é sucesso com eleitos

Aprovado por apenas 5% da população, emedebista deixará sua marca nos governos vindouros de Jair Bolsonaro, Ibaneis Rocha e João Doria

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Temer
1 de 1 Temer - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Embora aprovado por apenas 5% da população brasileira, o presidente Michel Temer (MDB) deixará sua marca em pelo menos três gestões, incluindo a do futuro presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Haverá auxiliares diretos do atual mandatário da República também nas gestões do emedebista Ibaneis Rocha, no Distrito Federal, e do tucano João Doria, em São Paulo, quando ambos assumirem os governos locais.

Quando receber a faixa presidencial e iniciar seu mandato, em 1º de janeiro de 2019, Jair Bolsonaro terá ao seu lado, entre seus 22 ministros, quatro nomes da atual composição do governo federal:

  • Osmar Terra (MDB), que foi ministro do Desenvolvimento Social e Agrário de Temer, chefiará o Ministério da Cidadania de Bolsonaro. Sob sua tutela, estarão também atribuições dos atuais ministérios da Cultura e do Esporte.
  • Servidor de carreira e ex-capitão do Exército, Wagner de Campos Rosário seguirá no comando da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) durante o governo de Bolsonaro. Ele ocupa o cargo desde maio de 2017.
  • O general Carlos Alberto dos Santos Cruz chefiará a Secretaria de Governo. Durante a gestão Michel Temer, ele foi secretário nacional de Segurança Pública, cargo vinculado ao Ministério da Justiça.
  • Gustavo Canuto, secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, será ministro do Desenvolvimento Regional. O órgão reunirá atribuições das pastas de Integração e Cidades.
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Cinco emedebistas no DF
No DF, Ibaneis Rocha montou um verdadeiro time de emedebistas. Escalou Eumar Novacki como secretário da Casa Civil. No governo Temer, Novacki atuou como secretário-executivo do Ministério da Agricultura.

Para a Secretaria de Justiça, o próximo governador do DF convidou Gustavo Rocha, ex-titular dos Direitos Humanos e homem de confiança de Temer. Para o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), convocou Edson Duarte, ex-interino do Meio Ambiente.

Já na Secretaria do Esporte, o emedebista contará com Leandro Cruz. Com Temer, Cruz foi ministro da Esporte. Já o futuro secretário de Transportes do Distrito Federal será Valter Casimiro. No governo federal, ele foi ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil.

“Chama o Meirelles”
O governador eleito de São Paulo, João Doria, também levará integrantes do atual Executivo federal para a sua gestão. Para a Secretaria de Fazenda, o tucano “chamou o Meirelles”: o ex-ministro da pasta no governo Temer e ex-presidenciável do MDB, Henrique Meirelles.

Presidente nacional do PSD e ex-ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab será secretário da Casa Civil de Doria. Ministro da Educação, Rossieli Soares assumirá como secretário da área no governo paulista.

Sérgio Sá Leitão, que chefia o Ministério da Cultura, seguirá à frente do setor na gestão Doria. Atual ministro das Cidades, Alexandre Baldy será o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos de São Paulo.

Escanteados
A mesma pesquisa que mediu a baixa popularidade da gestão Temer na cadeira número um do Palácio do Planalto indicou a melhoria da saúde pública como prioridade de seu sucessor. A insatisfação dos brasileiros com o setor parece ter se refletido no ânimo dos próximos gestores dos Executivos federal e estaduais: não houve convites formais para o atual ministro da Saúde, Gilberto Occhi, compor os times dos eleitos, mesmo tendo sido um dos principais articuladores políticos do Partido Progressista (PP) neste ano eleitoral.

Segunda maior preocupação dos brasileiros, conforme o mesmo levantamento que avaliou o governo Temer – produzido pela Confederação Nacional da Indústria em parceria com o Instituto Ibope –, a geração de empregos ganhará novo encaminhamento no governo Bolsonaro.

Embora o presidente eleito afirme que o tema terá sua total atenção, o Ministério do Trabalho, alvo de escândalos e uma ofensiva da Polícia Federal, será extinto a partir de 2019. Suas atribuições estarão divididas em, ao menos, três ministérios: Justiça, coordenado pelo ex-juiz federal Sérgio Moro; Cidadania, de Osmar Terra; e Economia, comandado por Paulo Guedes.

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