Caso Marielle: Executiva do DEM expulsa do partido suspeito preso
Elcio Queiroz é acusado de dirigir o carro usado na execução da vereadora
atualizado
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Após reunião, nesta quarta-feira (13/3), de sua Executiva Nacional, o Democratas (DEM) decidiu, por unanimidade, referendar a expulsão do filiado Elcio Queiroz, acusado de dirigir o carro usado na morte da vereadora carioca Marielle Franco. As informações são do O Globo.
Queiroz já tinha sido expulso do partido oficialmente nessa terça. A decisão, agora, foi corroborada pelos membros que se encontravam na reunião da Executiva.
O encontro foi realizado no Senado e contou com a participação de nomes como o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
O caso
Ronnie Lessa, policial militar reformado, e Élcio Vieira de Queiroz, expulso da Polícia Militar, foram denunciados por homicídio qualificado da vereadora Marielle e do motorista Anderson Gomes, além de por tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, uma das assessoras da parlamentar, que também estava no carro emboscado.
Lessa mora no mesmo condomínio em que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem uma casa, na Barra da Tijuca, zona oeste no Rio. Nas redes sociais, Queiroz é simpatizante do presidente Bolsonaro. Ele curte as páginas oficiais do PSL Carioca, de Flávio Bolsonaro e de Eduardo Bolsonaro.
A prisão é resultado de uma operação conjunta do Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e da Polícia Civil do Rio de Janeiro.