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Câmara aprova nova visita de deputados a Anderson Torres na prisão

Preso desde janeiro por causa dos atos de 8/1, Anderson Torres receberá visita de colegiado com representantes da Câmara dos Deputados

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Imagem colorida de PF Anderson Torres, ex-secretário Eduardo Bolsonaro
1 de 1 Imagem colorida de PF Anderson Torres, ex-secretário Eduardo Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (9/5), requerimento para criar um colegiado de parlamentares para visitar Anderson Torres. O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Governo do Distrito Federal está preso desde janeiro, no âmbito das investigações sobre os atos antidemocráticos de 8/1.

O requerimento, de autoria do deputado Gilvan da Federal (PL-ES), foi aprovado após indicação do presidente da comissão, Ubiratan Sanderson (PL-RS). O texto determina designação de parlamentares para visita e inspeção do local onde Anderson Torres está preso. Ele segue numa cela de 30 m² no Batalhão de Aviação Operacional da Polícia Militar, no Guará, em Brasília.

O pedido para visita a Anderson Torres foi subscrito pelos deputados: Coronel Telhada (PP-SP), Sargento Portugal (Podemos-RJ), Silvia Waiãpi (PL-AP), Capitão Alden (PL-BA) e Delegado Ramagem (PL-RJ). Os membros do grupo a ser criado devem estar entre os integrantes da comissão.

No final de abril, Sanderson chegou a visitar o ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL). “Durante a visita, Anderson Torres chorou e falou várias vezes em suicídio. Disse que não aguenta mais tanto sofrimento por algo que não cometeu. Deu para ver no seu semblante que está no limite”, disse o presidente da Comissão de Segurança Pública.

Além de tentar se mostrar presente ao aliado, a comissão tenta desgastar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Também na sessão desta terça-feira (9/5), o órgão aprovou nova convocação de Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública. Pela segunda vez, parlamentares de oposição tentarão questioná-lo sobre os ataques de 8/1.

Da primeira vez, ainda em abril, a sessão precisou ser encerrada diante de confusões simultâneas na reunião, que contou com acusação de assédio, xenofobia, agressão e representações no Conselho de Ética da Câmara. Também foi aprovada a convocação do novo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Marcos Antônio Amaro dos Santos.

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