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Bolsonaro sobre guerra na Ucrânia: “Brasil não mergulhará em aventura”

O chefe do Executivo brasileiro disse ainda que a postura do Brasil tem mostrado para o mundo como o governo está agindo no conflito

atualizado

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Bolsonaro, presidente do Brasil entre os anos 20018 e 2022. Ele usa terno e gravata e camiseta clara- Metrópoles
1 de 1 Bolsonaro, presidente do Brasil entre os anos 20018 e 2022. Ele usa terno e gravata e camiseta clara- Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, sem mencionar nomes de países, que o Brasil não “mergulhará em uma aventura”, em relação ao conflito diplomático envolvendo Rússia e Ucrânia. A declaração veio durante cerimônia alusiva ao início do novo contrato das rodovias Presidente Dutra e Rio-Santos, em São José dos Campos (SP).

“O Brasil não mergulhará numa aventura. O Brasil tem o seu caminho. Respeita a liberdade de todos, faz tudo pela paz, mas em 1º lugar, temos que dar exemplo para isso”, disse o mandatário.

Segundo ele, ao citar as dificuldades enfrentadas durante a pandemia da Covid-19, hoje, há um problema “a 10 mil quilômetros daqui”.

“Nossa responsabilidade é, em primeiro lugar, o bem-estar do nosso povo. A nossa postura tem mostrado para o mundo como estamos agindo nesse episódio. Estamos conectados com o mundo todo. O equilíbrio, a isenção e o respeito a todos se faz valer pelo chefe do Executivo”, completou Bolsonaro.

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Apesar de dizer que o Brasil teria uma postura de neutralidade, o presidente a defendeu que o que está ocorrendo na Europa não se tratava de um “massacre”. Além disso, durante coletiva de imprensa, Bolsonaro também ridicularizou a profissão do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que era comediante.

Depois de diversar cobranças para que o Brasil assumisse um lado da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o presidente assinou, nesta quinta-feira (4/3), portaria que concedeu refúgio humanitário a ucranianos e apátridas afetados pela invasão russa.

Na quinta-feira (3/3), segundo a imprensa britânica, o primeiro-ministro Boris Johnson e o presidente Jair Bolsonaro (PL) conversaram por telefone sobre a crise. Durante a ligação, os dois chefes de Estado concordaram em pedir um “cessar-fogo urgente” na Ucrânia e disseram que a paz deve prevalecer na região.

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