1 de 1 Rodrigo Maia e Jair Bolsonaro durante evento
- Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
O presidente Jair Bolsonaro fará uma declaração à imprensa na área externa do Palácio da Alvorada nesta tarde ao lado dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e de ministros. Entre eles, Paulo Guedes, da Economia, que viu uma “debandada”, segundo ele mesmo, de secretários da sua pasta.
A fala de Bolsonaro foi anunciada pela Secretaria Especial de Comunicação da Presidência (Secom).
De acordo com a secretaria, também estarão presentes os ministros da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Além deles, o líder do Governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (Solidariedade-TO), o líder do PP, Arthur Lira (AL), e o recém-anunciado líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR).
Mesmo após ter confirmado ao Estadão que está deixando a liderança do governo, o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO) aparece entre os participantes que vão acompanhar a declaração de Bolsonaro ao lado do presidente.
Ao lado da cúpula do Congresso, Bolsonaro deve reforçar compromisso em respeitar o chamado teto de gastos, regra que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação e que está sob pressão dentro do próprio governo.
Ministra da Mulher, Damares Alves, Michelle Bolsonaro e Jair Bolsonaro durante solenidade no Palácio Planalto
Damares, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e o presidente Jair Bolsonaro em cerimônia no Planalto
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Solenidade de Lançamento do Programa Abrace o Marajó. Brasíli
Michelle Bolsonaro e o mandatário do país
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Protesto pró-Bolsonaro na frente do Congresso Nacional
Bolsonaro diz que Guedes fica e que o governo não vai furar o teto de gastos
Hugo Barreto/Metrópoles
presidente da República, Jair Bolsonaro durante visita ao hospital de campanha em aguas Lindas
Bolsonaro diz que Guedes fica e que o governo não vai furar o teto de gastos
Hugo Barreto/Metrópoles
Presidente Bolsonaro saindo do ministério da saúde para fazer vídeo conferência com prefeitos.
“Não vou tomar a vacina e ponto final. Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu e ponto final”, essa fala veio do presidente Jair Bolsonaro
Igo Estrela/Metrópoles
Bolsonaro fala com apoiadores no Alvorada
Bolsonaro diz que Guedes fica e que o governo não vai furar o teto de gastos
Hugo Barreto/Metrópoles
Bolsoanro e Michelle durante posse dos ministros da Justiça
Hugo Barreto/Metrópoles
Bolsonaro Hasteamento da Bandeira no Palácio da Alvorada
Bolsonaro diz que Guedes fica e que o governo não vai furar o teto de gastos
Rafaela Felicciano/Metrópoles
presidente bolsonaro caminha no Alvorada usando máscara
Bolsonaro diz que Guedes fica e que o governo não vai furar o teto de gastos
Myke Sena/Especial Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro comprimenta participamente do protesto contra o Congresso Nacional
Bolsonaro diz que Guedes fica e que o governo não vai furar o teto de gastos
Myke Sena/ Especial Metrópoles
Presidente Jair Messias Bolsonaro cumprimenta apoiadores e fala com a imprensa
Bolsonaro diz que Guedes fica e que o governo não vai furar o teto de gastos
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Presidente Bolsonaro sugere isolamento vertical - saida da alvorada
Bolsonaro diz que Guedes fica e que o governo não vai furar o teto de gastos
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A emenda constitucional do teto de gastos foi promulgada no governo do ex-presidente Michel Temer, vale por 20 anos e prevê que os gastos da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) não podem crescer acima da inflação do ano anterior. Como o Estadão antecipou, o Congresso e setores do próprio governo tentam driblar as amarras impostas pelo mecanismo para ampliarem os gastos públicos, principalmente em obras.
“Salim hoje me disse o seguinte: ‘privatização não está andando, eu prefiro sair’. E o Uebel me disse: ‘a Reforma Administrativa não está sendo enviada‘. Eu prefiro sair. Esse é o fato, a verdade, eu não escondo: hoje houve uma debandada”, disse Guedes na portaria de seu ministério, ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com quem se reuniu.
“Hoje tivemos conversa a respeito [dos rumos da política econômica]. O fato do secretário Uebel pedir demissão mostra que é um jovem que, olhando para o que está acontecendo, não gostou. Mas quem comanda o timing [tempo, em inglês] das reformas são os políticos. Se o presidente [da República] acha que pode atrapalhar [o cenário político], vai retardar”, disse o ministro da Economia.
“Se não gostou, vire político, seja eleito presidente da República e venha aqui fazer a reforma que quiser”, provocou ainda Paulo Guedes, mostrando que não digeriu ainda a última conversa com os agora ex-assessores.