A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) entregou na sexta-feira (24/12), ao Supremo Tribunal Federal (STF) todas as informações existentes sobre as ameaças feitas a diretores e técnicos do órgão regulador, referentes à vacinação contra Covid-19 para uso por crianças de 5 a 11 anos.
A resposta foi protocolada às 15h25 e com o tudo que foi pedido pelo ministro Alexandre de Moraes a respeito das ameaças, segundo a assessoria do órgão.
Com isso, a agência cumpriu o prazo determinado por Moraes, de 48 horas, para que tanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) quanto o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres prestassem as informações.
Como a decisão foi tomada na sexta, o governo tem até este domingo (26/12) para apresentar seu relato.
O teor da resposta da Anvisa é mantido em sigilo pelo órgão e também pelo STF. Até o fim da tarde deste sábado, ainda não se tem informação se o presidente já forneceu as explicações.
Os dois foram chamados a prestar esclarecimentos sobre o fato de Bolsonaro ter dito que pediria a divulgação dos nomes dos responsáveis por autorizar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos.

O ministro Alexandre de Moraes durante sessão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)TSE

O ministro Alexandre de Moraes, do STFIgo Estrela/Metrópoles

Presidente Jair Bolsonaro em entrevista no Palácio da AlvoradaMayara Oliveira/Metrópoles

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Governador de Goiás visitou o Palácio da Alvorada nesta sexta

O presidente Jair Bolsonaro quer tentar aumentar aliados no Congresso para eventual reeleiçãoRafaela Felicciano/Metrópoles

Anvisa repudiou falas "com veemência"Rafaela Felicciano/Metrópoles

Diretor presidente da ANVISA, Antonio Barra TorresGustavo Moreno/Especial Metrópoles

Antonio Barra Torres, presidente da Anvisa, em audiência da CPI da Covid, no Senado, em maio de 2021Hugo Barreto/Metrópoles

Presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, na CPI da Covid-19Edilson Rodrigues/Agência Senado

O motivo foram falas do presidente em tom de ameaça em uma liveGustavo Moreno/Especial Metrópoles