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Maia rebate Heleno: “Virou radical ideológico contra democracia”

Ministro disse que Congresso “chantageia” governo sobre Orçamento. Presidente da Câmara reagiu e citou aumento para militares

atualizado

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, sentado a mesa durante café da manhã com jornalistas
1 de 1 O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, sentado a mesa durante café da manhã com jornalistas - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (19/02/2020) que o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, virou um “radical ideológico contra a democracia”.

Segundo o político fluminense, o ministro agiu como um “estudante no auge da juventude” ao dizer que o governo teria de reagir contra o que definiu de “chantagem” do Congresso sobre o orçamento federal ao ameaçar derrubar vetos sobre o chamado orçamento impositivo.

Maia destacou que os “tantos títulos” conquistados pelo general ao longo de sua carreira acabaram se transformando na representação de um “radical ideológico contra a democracia”.

“É uma pena que o ministro com tantos títulos tenha se transformado num radical ideológico contra a democracia, contra o Parlamento. Muito triste”, frisou o democrata.

O titular da Câmara dos Deputados disse considerar ainda uma “pena” o general entender que o Congresso quer chantagear o governo federal.

“Esse Parlamento, se quisesse apenas deixar as pautas correrem soltas, o governo não ganhava nada aqui dentro. Tudo é feito por responsabilidade com o Brasil”, completou o parlamentar.

Entenda
Em cerimônia no Palácio da Alvorada, o general Augusto Heleno afirmou que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não pode aceitar “chantagens” do Parlamento o tempo todo. “Foda-se”, completou.

O áudio foi captado em transmissão da Presidência pela internet, conforme registrou o site O Globo. Após a fala, o general foi alertado que estava ao vivo.

A declaração aconteceu em meio a uma pressão dos parlamentares para controlar parte do orçamento impositivo (gastos obrigatórios) do governo federal.

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