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Padrasto que matou enteado enforcado com cinto é condenado a 19 anos

Também foram acatadas no julgamento as qualificadoras de motivo torpe, crime cometido com crueldade e impossibilidade de defesa da vítima

atualizado

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Divulgação
Sede do Tribunal de Justiça de Goiás
1 de 1 Sede do Tribunal de Justiça de Goiás - Foto: Divulgação

GoiâniaRenato Carvalho de Lima foi condenado a 19 anos e 8 meses de prisão, em regime fechado, pelo homicídio do enteado Antônyo Jorge Ferreira da Silva, quando ele tinha apenas 9 anos, estrangulado com um cinto. A sentença foi proferida nessa quarta-feira (16/6), pela 4ª Vara de Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri da capital goiana.

No julgamento do homem, que também foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), os jurados acataram as qualificadoras de motivo torpe, crime cometido com crueldade (por asfixia) e com emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O padrasto foi condenado ainda por ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime de sequestro. 

O crime ocorreu em 19 de maio de 2017 e teve grande repercussão. De acordo com a denúncia, Renato mantinha um relacionamento amoroso com a mãe do garoto, Jeannie da Silva – que chegou a ser denunciada, no entanto, não houve provas suficientes da participação dela no homicídio – e eles passaram a morar juntos.

No dia do fato, a criança foi levada por Renato para a casa da mãe, onde também funcionava uma retífica de motores de veículos. No local, o homem amarrou as mãos e os pés do menino, simulando uma brincadeira, até que ele não conseguiu se liberar mais dos nós. Em seguida, ele aplicou um golpe do tipo mata-leão, levando a vítima a perder os sentidos.

Conforme o relato da denúncia, o padrasto achou que o menino tivesse morrido, porém, a criança voltou a respirar e chorou. Nesse momento, o homem repetiu o movimento, com mais intensidade. Com um cinto, Renato estrangulou o menino, depois pisou nas costas dele e, com um golpe de cinto, terminou o estrangulamento, puxando o pescoço da criança para trás.

Caixa de papelão

Depois de matar Antônyo, Renato ocultou o corpo da vítima em uma caixa de papelão em um dos cômodos da retífica de motores. Na manhã seguinte ao crime, antes da chegada dos funcionários, ele retirou a caixa com o cadáver e jogou em um lote baldio ao lado de uma mata.

Dois dias depois, em 21/5, Renato foi acompanhado da mãe da criança até a Central de Flagrante e Pronto Atendimento ao Cidadão, para registrar boletim de ocorrência comunicando o crime de extorsão mediante sequestro.

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