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Monkeypox: Goiás atinge situação de emergência em saúde pública

Com 160 casos confirmados, Secretaria de Saúde divulgou plano de contingência para estabelecer diretrizes para o enfrentamento da doença

atualizado

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David Talukdar/Getty Images
Pessoa segurando fraco com adesivo com a palavra Monkeypox- Metrópoles
1 de 1 Pessoa segurando fraco com adesivo com a palavra Monkeypox- Metrópoles - Foto: David Talukdar/Getty Images

Goiás tem 160 casos confirmados de varíola dos macacos, de acordo com boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgado nessa segunda-feira (22). A pasta publicou um plano de contingência informando que o estado atingiu emergência em saúde pública.

Nessa segunda-feira, além dos 160 casos confirmados de varíola dos macacos, Goiás tem 297 suspeitos e 10 prováveis. Dentre os confirmados, 157 são homens e três, mulheres. Os pacientes têm entre 9 e 64 anos.

Goiânia é a cidade com maior número de casos de varíola dos macacos no estado. São 123 pessoas com a doença. Aparecida de Goiânia é a segunda com mais doentes, sendo 15 confirmações.

No plano de contingência, a secretaria dividiu a situação da doença em três níveis. Segundo a pasta, o nível de Goiás atualmente é o III, conhecido como emergência de saúde pública. O órgão informou que esta fase ocorre quando há confirmação de transmissão comunitária.

A secretaria destaca que é um nível de alerta alto. Por isso, conforme acrescentou, os profissionais de saúde devem entender a importância da notificação. A população precisa ficar atenta aos sintomas para poder procurar atendimento médico.

Apesar da situação de emergência, o plano de contingência não tem medidas de enfrentamento que provoquem impacto administrativo ou econômico na população, como no caso da Covid-19.

Plano de contingência

De acordo com a pasta, o objetivo do plano de contingência é fixar as diretrizes para o enfrentamento da doença, a fim de minimizar os impactos dela na vida e na saúde da população goiana.

O documento define regras e normas que profissionais de saúde precisam para seguir para atender casos suspeitos da doença, além de informar como deve ser feito o monitoramento de quem está doente e de quem teve contato com a pessoa infectada.

As equipes de vigilância epidemiológica e as unidades de saúde públicas e privadas, segundo a secretaria, devem ficar atentas aos casos de pessoas com sintomas que atendam critérios para a doença para fazer imediatamente a coleta de amostrar e a solicitação de exame.

Os dois primeiros casos da doença foram confirmados no dia 11 de julho em moradores de Aparecida de Goiânia. Desde então, os números têm apresentado crescimento no estado.

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