Noberto Mânica e José Alberto de Castro foram condenados, nesta sexta-feira (30/10), pelas mortes no episódio conhecido como Chacina Unaí. Os dois podem recorrer da decisão em liberdade, porém, estão impedidos de sair do país. Noberto foi condenado a 100 anos de prisão. José Alberto pegou 96 anos, 10 meses e 15 dias.
Em janeiro de 2004, três auditores do Ministério do Trabalho e um motorista foram executados em uma emboscada na cidade mineira de Unaí (MG). Eles investigavam denúncia de trabalho escravo na região.
Outros dois réus, o ex-prefeito de Unaí Antério Mânica e o empresário Hugo Alves Pimenta, serão julgados em novembro. Os três pistoleiros que executaram as vítimas já foram condenados.