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Jovem que atirou e matou Isabele consegue habeas corpus após internação

A internação da jovem, pelo prazo de 45 dias, foi determinada pela juíza Cristiane Padim, da Vara da Criança e da Juventude de Mato Grosso

atualizado

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Caso Isabele
1 de 1 Caso Isabele - Foto: Foto: Reprodução

A adolescente de 15 anos que atirou e matou Isabele Guimarães Ramos, de 14, será solta após menos de 24 horas da internação. A decisão se dá a partir de um pedido de habeas corpus concedido depois de a defesa alegar que a medida é ilegal. As informações são do G1.

Na noite dessa terça-feira (15/9), a adolescente se apresentou na Delegacia Especializada do Adolescente. A internação da jovem, pelo prazo de 45 dias, foi determinada pela juíza Cristiane Padim, da Vara da Criança e da Juventude de Mato Grosso.

A decisão em questão atendeu a um pedido do Ministério Público Estadual (MPE), que entendeu que a adolescente cometeu ato infracional análogo ao crime de homicídio doloso.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê que menores que cometem atos infracionais análogos a crimes hediondos, como estupro e homicídio qualificado, sejam internados.

A Secretaria Estadual de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp-MT) informou nesta quarta-feira (16/9) que ainda não havia sido notificada da decisão sobre a liberação da adolescente.

Internação

De acordo com a Sesp-MT, a jovem foi levada para a ala feminina do Complexo Pomeri, em Cuiabá, local onde passou a noite isolada das demais. A medida foi tomada como forma de prevenção contra o novo coronavírus, que estabelece sete dias para monitoramento das condições de saúde e possíveis sintomas.

Acabando a semana de isolamento, a garota seria integrada à rotina da unidade com as demais internas. Segundo a secretaria, a adolescente recebe atendimento psicossocial.

Relembre o caso

Isabele morreu no dia 12 de junho, em um condomínio de luxo em Cuiabá. A autora e amiga da vítima afirmou que a arma disparou acidentalmente. Após o crime, a polícia verificou que ela estava ilegalmente sob posse do pai da suspeita.

A família alegou que o pai da amiga que disparou havia pedido para a filha levar a arma para o andar de cima. Ela teria então pegado a maleta, mas uma das armas caiu.

A autora negou que estava brincando com a arma no momento do disparo. A família da adolescente é praticante de tiro esportivo há pelo menos três anos.

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