Farah Jorge Farah injetou silicone em nádegas e peito antes de morrer
O ex-médico foi encontrado morto usando uma saia e um top. A polícia trabalha com a hipótese de suicídio
atualizado
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O ex-médico Farah Jorge Farah, de 68 anos, encontrado morto em seu apartamento no início da tarde desta sexta-feira (22/9), aplicou silicone nas nádegas e no peito. As informações são do jornal O Globo.
O corpo de Farah foi encontrado quando policiais civis se preparavam para cumprir o mandado de prisão contra ele. Na quinta-feira (21), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) havia determinado que o ex-médico cumprisse na prisão a pena de 14 anos e 8 meses a qual havia sido condenado em 2014.

Jorge Farah no dia do seu julgamento ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/

Farah, na noite de 24 de janeiro de 2003, dopou e matou a ex-amante, Maria do Carmo Alves, Ele esquartejou o cadáver em seu consultório, na rua Alfredo Pujol, no bairro de Santana ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/

Ele ocultou os pedaços no porta-malas de seu automóvel, onde foram encontrados três dias depois ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/

Na foto os óculos da vítima, calmantes e documentos ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/

Retrato do ex-cirurgião plástico Farah Jorge Farah deixando a carceragem do 13º DP ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/

Documentos do criminoso e da vítima ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/

Documento de identidade do Dr. Farah Jorge Farah ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/
O delegado Osvaldo Nico Gonçalves confirmou à reportagem o estado em que o ex-médico foi encontrado. “Ele injetou silicone nos seios [peito] e nas nádegas, sim, senhor. Quando cheguei, ainda dava pra ouvir baixinho uma música fúnebre, não sei qual era. Ele vestia uma saia e um top. Quando finalmente entrei na casa, ele já estava morto e tinha muito sangue no quarto”, informou.
Quando os agentes chegaram à casa de Farah, um chaveiro precisou ser chamado para abrir a porta. A polícia trabalha com a hipótese de suicídio, já que o ex-médico tinha um corte profundo na perna.Farah foi condenado por homicídio, acusado de matar e esquartejar, em 2003, uma ex-paciente com quem teve um relacionamento amoroso. Em 2007, o ex-médico havia obtido o direito de aguardar o julgamento em liberdade.