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Lula reclama de extradição de Assange: “Que crime ele cometeu?”

O petista disse que o fundador do WikiLeaks deveria ganhar o Prêmio Nobel por sua “coragem e decência”

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB, se encontram com representantes de movimentos populares
1 de 1 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB, se encontram com representantes de movimentos populares - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à Presidência da República, reclamou nesta sexta-feira (17/6) da decisão tomada pelo Reino Unido de extraditar para os Estados Unidos o fundador do Wikileaks, Julian Assange. Para o petista, em vez de ser preso, Assange deveria receber o Prêmio Nobel ou “o Oscar da decência e da coragem”.

“Que crime o Assange cometeu?”, questionou o petista, que abriu um evento com representantes do meio cultural, em Maceió, falando de Assange.”Se ele for para os EUA, extraditado, certamente é prisão perpétua e certamente ele morrerá na cadeia.”

“Nós, que estamos aqui falando de democracia, precisaremos perguntar: ‘Que crime o Assange cometeu?’ É o crime de falar a verdade, mostrar que os EUA, através de seu departamento de investigação, sei lá se da CIA, estava grampeando muitos países do mundo, inclusive grampeando a presidenta Dilma Rousseff”, disse Lula.

Para o ex-presidente, Assange apenas “denunciou as falcatruas feitas no país mais importante do planeta”.

Nesta sexta, o Ministério do Interior britânico aprovou a extradição do australiano. Ele é acusado de espionagem após a divulgação de dados confidenciais militares dos EUA por meio da página WikiLeaks.

Assange divulgou, entre os anos de 2010 e 2011, cerca de 250 mil mensagens diplomáticas e mais de 500 mil documentos confidenciais.

A extradição foi autorizada pelo ministro do interior britânico, Priti Patel. Em comunicado, o Ministério do Interior informou que Assange tem direito de recorrer à decisão nos próximos 14 dias.

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