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Após uma semana de confusão nas estradas, PRF diz que há uma interdição

Foram desfeitas 1.023 manifestações em rodovias federais de todo o país. Não há mais pontos de bloqueio, apenas interdições parciais

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Policial rodoviário federal observa movimentação de apoiadores do presidente derrotada Bolsonaro que travam rodovias, rm Brasília - Metrópoles
1 de 1 Policial rodoviário federal observa movimentação de apoiadores do presidente derrotada Bolsonaro que travam rodovias, rm Brasília - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado neste domingo (6/11) mostra que há apenas uma interdição em uma rodovias federal, na cidade de Santarém (PA), onde o fluxo de veículos ainda está parcialmente interrompido.

Desde sábado (5/11), a corporação já apontava que não havia mais nenhum ponto de bloqueio, ou seja, de interrupção total do fluxo. Foram desfeitas 1.023 manifestações no total.

Desde a noite de domingo (30/10), apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) impedem o tráfego em diversas rodovias pelo Brasil em protesto contra o resultado das eleições. No mesmo dia, Bolsonaro foi derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na noite de quarta-feira (2/11), em pronunciamento por vídeo, o presidente Bolsonaro pediu que os manifestantes desobstruíssem as vias.

No último balanço do Ministério da Justiça e Segurança, o ministro Anderson Torres informou que, até a data, 37 prisões já haviam sido feitas e 4.216 multas foram aplicadas, totalizando R$ 11,3 milhões em penalizações.

Veja imagens dos bloqueios nas estradas durante a semana:

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Diminuição de bloqueios e interdições

No início do movimento, os bloqueios chegaram a atingir 25 estados mais o Distrito Federal, além das interdições. Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do início da semana determinou a retirada dos manifestantes das vias, mas houve resistência das polícias em algumas unidades da Federação.

O próprio presidente Bolsonaro divulgou um vídeo pedindo aos apoiadores o fim dos bloqueios, mas sem questionar o motivo das medidas, que é o de contestar o resultado da eleição e pedir uma intervenção militar. Parte dos manifestantes está adotando nova estratégia: protestar em frente a unidades que representam as Forças Armadas.

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