Reforma administrativa acaba com aposentadoria compulsória de servidor
Atualmente, servidores públicos podem se aposentar de forma compulsória, como “punição” de processo que apura infração disciplinar
atualizado
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A reforma administrativa do governo federal extingue a aposentadoria compulsória como forma de punição a servidores públicos que cometeram alguma irregularidade.
O texto, batizado de Nova Administração Pública, é apresentado na manhã desta quinta-feira (3/9) em coletiva realizada pelo Ministério da Economia.
Atualmente, servidores públicos podem se aposentar de forma compulsória, como “punição”, após serem alvo de processo investigativo que apura infração disciplinar.
O secretário especial adjunto da secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Gleisson Rubin, defendeu que a aposentadoria não pode ser uma punição.
Saiba mais sobre reforma administrativa no ponto a ponto que o Metrópoles preparou.
“A punição tem que representar uma perda ao servidor e não conceder, de forma prematura, antecipada, algo que todo trabalhador almeja, que é um dia poder se aposentar”, destacou.
“A concessão da aposentadoria compulsória é algo que não encontra paralelos nas outras nações. É difícil explicar como isso ainda está presente na realidade brasileira”, prosseguiu.

Michael Melo/Metrópoles

Servidores públicos Michael Melo/Metrópoles

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O Ministério da Economia lançou certame para a contratação temporária de 300 profissionais. As provas também vão selecionar 1.830 candidatos para cadastro reserva. As vagas para nível médio oferecem salários de R$ 1,7 mil, e os cargos de nível superior preveem vencimentos entre R$ 3,8 mil e R$ 6,1 mil Thiago S. Araújo/Especial para o Metrópoles