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Campos Neto: “Coaf com pessoas de fora do governo foi ideia minha”

O presidente do Banco Central afirmou que queria pessoas de tecnologia e que o governo foi contra

atualizado

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Marcelo Camargo/Agência Brasil
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fala em comissão no Senado Federal durante sua sabatina. No detalhe ele ouve a pergunta de um senador, diante de microfone - Metrópoles
1 de 1 Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fala em comissão no Senado Federal durante sua sabatina. No detalhe ele ouve a pergunta de um senador, diante de microfone - Metrópoles - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta terça-feira (27/8/2019) que partiu dele a ideia de permitir que pessoas de fora do governo integrem a Unidade de Inteligência Financeira (UIF), órgão que substituiu o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

“Talvez a redação da medida provisória não tenha sido a ideal, mas eu queria trazer pessoas de tecnologia”, afirmou. “O governo inclusive foi contra. A ideia foi minha. Não tem nada a ver a possibilidade de indicações políticas, até mesmo porque eu não tenho capacidade de fazer indicações políticas”, completou.

Ele repetiu que a ideia do ministro da Economia, Paulo Guedes, ao transferir para o Banco Central a estrutura do órgão de inteligência foi “blindá-lo politicamente”. “Grande parte dos procedimentos realizados pelo Coaf foram criados pelo BC. Então o BC conhece bem o tema e tem funcionários há bastante tempo no Coaf”, respondeu, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

A MP que criou o novo Coaf prevê que o órgão será comandado por um conselho, que será composto pelo presidente da nova instituição e por, no mínimo, oito, e, no máximo, 14 conselheiros, “escolhidos dentre cidadãos brasileiros com reputação ilibada e reconhecidos conhecimentos em matéria de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo ou ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa.”

O texto recebeu críticas por abrir brecha para indicações políticas, e que o governo nega que vá acontecer.

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