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Covereadora do PSol diz que sofreu atentado a tiros em casa

PSol afirma que se trata de violência política contra Carolina Iara, mulher intersexo e travesti, que faz parte da bancada feminista de SP

atualizado

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Carolina Iara (PSol) é militante da causa LGB
1 de 1 Carolina Iara (PSol) é militante da causa LGB - Foto: Reprodução

São Paulo – A covereadora Carolina Iara, uma das eleitas pela Bancada Feminista do PSol em São Paulo, informou que sofreu um atentado a tiros na madrugada desta quarta-feira (27/1), em casa.

Segundo Iara, uma câmera de segurança gravou um carro branco, com vidros escuros, parado na frente da residência por aproximadamente 3 minutos, entre às 2h07 e 2h10. Por volta desse horário, vizinhos afirmam que ouviram o som dos disparos. Carolina Iara e familiares não foram atingidos.

“Exigimos investigação imediata, pois não podemos permitir que uma mulher preta, travesti e intersexo seja silenciada com violência. Fascistas não passarão!”, divulgou a Bancada Feminista, em moção de repúdio.

O PSol classificou a situação como um “episódio de violência política contra uma mulher negra, travesti e intersexo que foi eleita para representar o povo paulistano na Câmara Municipal ao lado da Bancada Feminista”.

Carolina Iara está na Delegacia de Proteção a Pessoa na tarde desta quarta-feira (27/1), no centro de São Paulo, registrando o boletim de ocorrência.

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Carolina Iara é uma das integrantes do mandato coletivo feminista. O grupo teve a 7ª maior votação nas eleições municipais de São Paulo, conquistando 46.267 votos. Além de Iara, a Bancada Feminista é formada por Dafne Sena, Natália Chaves, Paula Nunes e Silvia Ferraro.

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