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Associação Yanomami diz que comunidade de Palimiú sofreu novo ataque

Os Yanomamis informaram que 15 barcos se aproximaram da tribo nesse domingo (16/5)

atualizado

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Reprodução/Redes sociais
Terra Yanomami
1 de 1 Terra Yanomami - Foto: Reprodução/Redes sociais

A Hutukara Associação Yanomami usou as redes sociais, nesta segunda-feira (17/5), para informar que a tribo indígena Palimiú, em Roraima, sofreu um novo ataque na noite desse domingo (16).

Em comunicado, o grupo disse que recebeu ligação da comunidade sobre ação de garimpeiros. Segundo 0s Yanomamis, desta vez foram 15 barcos que se aproximaram do local.

“Os Yanomamis disseram que, além de tiros, havia muita fumaça e que olhos estavam ardendo, indicando o disparo de bombas de gás lacrimogênio”, informou a associação.

A nota da Hutukara também pede que os órgãos atuem com urgência “para impedir a continuidade da espiral de violência no local”.

A Funai

Em nota, a Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que segue acompanhando, junto às autoridades policiais, “a apuração de supostos conflitos ocorridos recentemente na Terra Indígena Yanomami, em Roraima”.

O órgão também informou que conta com duas bases localizadas em pontos estratégicos da Terra Indígena Yanomami, “que promovem ações contínuas e permanentes de vigilância, fiscalização e monitoramento territorial, a fim de combater ilícitos na região e impedir a entrada de não indígenas nas aldeias, sendo fundamentais para a gestão e proteção da área e para a segurança das comunidades locais”.

Sobre a decisão da Justiça Federal de Roraima — que determina à União a manutenção de efetivo armado de forma permanente na Comunidade Palimiú para evitar novos conflitos e garantir a segurança de seus integrantes, bem como determina à Funai que auxilie as forças de segurança no contato com os indígenas e no gerenciamento das relações interculturais –, a fundação afirmou que “está à disposição dos órgãos citados na decisão para integrar as equipes e prestar todo o apoio necessário, inclusive logístico, por meio de suas bases na região”.

O Metrópoles entrou em contato com o Ministério Público de Roraima. Até a publicação da reportagem, não obteve resposta. O espaço segue aberto.

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