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Moro afirma que conversas hackeadas serão destruídas pela PF

PF confirmou que os presidentes da Câmara e do Senado, além de ministros do STJ e do STF, tiveram celulares atacados por hackers

atualizado

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1 de 1 Sergio-Moro1 - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) divulgou, na tarde desta quinta-feira (25/07/2019), um comunicado confirmando que o celular do ministro e presidente da Corte, João Otávio de Noronha, também foi hackeado. Segundo a nota oficial, o ministro da Justiça, Sergio Moro, foi quem informou Noronha da invasão durante uma ligação telefônica.

No entanto, chama a atenção a afirmação do STJ de que o próprio Moro teria dito ao ministro do STJ que todas as informações conseguidas por meio da invasão telefônica serão destruídos. “O material obtido vai ser descartado para não devassar a intimidade de ninguém”, afirmou a Corte nas redes sociais. Veja a postagem abaixo:

“O ministro [Noronha] disse que está tranquilo porque não tem nada a esconder e também utilizava pouco o Telegram”, completou o STJ. Além do presidente do Superior Tribunal, Moro avisou, também nesta quinta-feira (25/07/2019), via ligação telefônica, ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que ele foi alvo do grupo de hackers.

A PF aponta que o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também teve seus celulares invadidos. No fim do dia, a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou à reportagem que houve tentativa de invasão ao celular de Raquel Dodge. O fato foi percebido pela própria procuradora-geral, em maio deste ano, e avisado à PF no mesmo mês.

Acredita-se ainda que dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda não identificados, também foram vítimas dos criminosos.

Mais cedo, Moro afirmou que seu ministério e a PF trabalhavam para identificar rapidamente todas as vítimas dos hackers presos na terça-feira (23/07/2019) na Operação Spoofing. Com as identificações confirmadas, os demais donos de celulares atingidos serão comunicados oficialmente. Segundo o titular da Justiça, esse contato será feito sejam as vítimas autoridades públicas ou pessoas privadas.

Na terça-feira, a PF prendeu quatro suspeitos de envolvimento na invasão de celulares de autoridades – de Moro ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), passando por procuradores, juízes, delegados da PF e jornalistas, segundo a investigação

 

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