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Casamentos fora de Brasília viram febre entre casais

No próximo ano, pelo menos oito casais brasilienses vão aderir ao destination wedding. Conheça a história daqueles que optaram por esse estilo de festa longe de casa

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Para receber festas luxosas, todo fim de semana, Brasília dispõe de um número enorme de espaços de eventos, compatíveis com os mais diversos estilos e bolsos. A variedade, entretanto, não tem sido suficiente para conquistar jovens casais que vivem na capital ou que têm familiares e muitos amigos na cidade, como a designer de moda Carolina Kessler, de 28 anos, e o empresário Eduardo Veiga, de 31. Eles disseram o “sim” no último sábado (5), em Petrópolis (RJ). Há três anos, começou um movimento entre noivos da capital que preferem celebrar o casamento em resorts de luxo no Nordeste, hotéis estilosos em Nova York ou castelos na Europa – é o destination wedding.

Esse modelo tem feito sucesso em rodas de Brasília porque muitos casais desejam criar uma atmosfera não existente na cidade – como uma cerimônia à beira-mar ou perto de monumentos centenários. Há ainda quem queira realizar um sonho de infância. “Sempre quis uma celebração diferente. Como fiquei noiva na Disney, escolhemos fazer a festa lá”, diz a jornalista Patrícia Lélis ao escolher um local próximo do Castelo da Cinderela no Magic Kingdom, em Orlando (EUA), para a sua comemoração estilo-conto-de-fadas com o empresário Victor Rosseti.

Outros casais escolhem essa opção para poder se casar na cidade de origem dos pais ou para tornar a experiência mais íntima. Quando se organizam eventos fora da cidade, é possível estender a comemoração para muitos dias, manter uma proximidade grande com os amigos e familiares e consegue-se, também, restringir o número de convidados presentes.

Apesar do número de convidados ser inferior, nem sempre celebrar longe de casa significa custos menores. “A redução natural de convites às vezes é compensada – e até superada – pelas diversas festas que se organizam e pelos mimos para os convidados”, aponta o consultor de eventos César Serra.

#partiucasamento

A designer Carolina Kessler, por exemplo, realizou oito viagens para Petrópolis (RJ) a fim de organizar a união com o empresário Eduardo Veiga. “Queríamos um lugar com a nossa cara. O principal não era casar fora, mas numa cidade mágica para nós”, declarou a noiva, já em lua de mel pelas Maldivas.

Além disso, há gastos extras de hospedagem e passagem para a equipe de cerimonialistas, cabeleireiro, maquiador e fotógrafo. “Mesmo assim, é muito mais fácil organizar uma festa na Itália para 70 pessoas do que uma para 2 mil em Brasília”, justifica o ex-vice-governador do DF Tadeu Filippelli, que casou o filho Bruno nos arredores de Roma, em agosto de 2012.

De olho nesse mercado, os profissionais de Brasília estão se adaptando a essas novas modalidades. A designer de eventos Kely Pinheiro, por exemplo, tem retomado contatos nos Estados Unidos de fornecedores com quem trabalhou no início da carreira – ela começou nesse ramo há dez anos, em Nova York e Chicago – e tem buscado novos parceiros.

“Tenho usado a minha experiência no exterior para ajudar as pessoas a organizar o casamento dos sonhos”, conta. Ela contratou, também, dez profissionais bilíngues para ajudá-la a fazer o cerimonial de festas no exterior. As noivas querem, o mercado se ajusta.

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