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Nelson Rufino canta sucessos de 50 anos de samba no Outro Calaf

Na terça (8/6), o cantor e compositor baiano interpreta “Verdade” e “Todo Menino É um Rei”, entre outras, ao lado do Adora-Roda

atualizado

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Mauricio Serra/Divulgação
Cantor e compositor baiano Nelson Rufino
1 de 1 Cantor e compositor baiano Nelson Rufino - Foto: Mauricio Serra/Divulgação

Quem gosta de uma roda de samba sabe que “Nas Águas de Amaralina”, “Verdade” e “Todo Menino É um Rei” são músicas que não podem faltar no repertório. Porém, nem todos conhecem Nelson Rufino, cantor, compositor e autor desses sucessos. Nesta terça (8/3), ele chega a Brasília para única apresentação ao lado do grupo Adora-Roda.

Além dos hits já citados, o artista vai interpretar “Pago Pra Ver”, “O Dono da Dor”, “Uma Prova de Amor”, “Tempo Ê”, “Passagens” e “ Vazio (Está Faltando Uma Coisa Em Mim)”, conhecidas nas vozes de Zeca Pagodinho e Roberto Ribeiro. Musa da bossa nova, Nara Leão também se rendeu aos encantos do samba baiano. Em 1977, no LP “Os Meus Amigos São Um Barato”, ela gravou “Nonô”, com letra e música de Rufino.

Fui metalúrgico e tinha certa estabilidade na empresa. Quando saí da Bahia, investi mais na música. Foi o momento certo. Estou tendo um reconhecimento espetacular. Fui gravado por Eliana Pittman, Alcione, Roberto Ribeiro. Além de ter tido músicas minhas como carro-chefe de CDs do Zeca Pagodinho por cinco vezes. Só tenho a agradecer.

Nelson Rufino, cantor e compositor

Rufino, 73 anos, é baiano de Salvador e contemporâneo de Gilberto Gil e Caetano Veloso. Em cinco décadas de samba, fez parcerias com Edil Pacheco, Zé Luiz, Noca da Portela e Martinho da Vila, entre outros. Porém, curiosamente, nunca fez uma música com Gil e Caê. “Nos gostamos muito. Conheço Gil desde a época em que ele trabalhava na TV Itapoã, e Caetano gravou ‘Verdade’ com Gilmelândia. Ainda há tempo de fazermos algo juntos”.

A carreira musical de Rufino começou em 1965, na Escola de Samba Filhos do Tororó, onde compôs o primeiro samba-enredo e conheceu amigos e parceiros de música. O baiano lembra que o receio de ir para o Rio de Janeiro e o nascimento dos filhos logo depois do casamento o fizeram ficar na Bahia. Mas nada que gere arrependimento.

Divisor de águas
Dos vários sucessos, o compositor aponta um como divisor de águas: “Verdade”, feita em parceira com Carlinho Santana, e hit do CD “Deixa Clarear” (1996), de Zeca. “Essa música mudou a minha história. Com ela, comprei até casa. Talento e sorte precisam caminhar juntos”.

De acordo com Rufino, o ciclo de 50 anos de samba não podia se encerrar de melhor maneira. Em fevereiro, ele foi homenageado pela Câmara Municipal de Salvador, onde recebeu um troféu comemorativo e recebeu aplausos de artistas e políticos.

Dia 8/3, às 21h, no Outro Calaf (Setor Bancário Sul, Quadra 2, Bloco Q, Lojas 5/6, Edifício João Saad; 3322-9581). Ingressos a R$ 20 (antecipados) e R$ 30 (na hora). Valores sujeitos a alteração. Não recomendado para menores de 18 anos.

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