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Policiais civis recusam proposta de reajuste do GDF

A categoria cobra isonomia salarial em relação à Polícia Federal, que recebeu aumento de 37%, em três parcelas, entre 2017 e 2019. Buriti só quer pagar a partir de 2018

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
policiais civis queimam caixão em frente ao buriti
1 de 1 policiais civis queimam caixão em frente ao buriti - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Em assembleia na tarde desta quinta-feira (1º/9), os policiais civis confirmaram que não aceitam a proposta de reajuste apresentada pelo Governo do DF. Apesar da insatisfação, os servidores decidiram que não haverá greve, mas decidiram manter a Operação PCDF Legal, na qual foram restringidos uma série de serviços. Após a votação, eles avançaram sobre a cerca em frente ao Palácio do Buriti, passaram a barreira e queimaram um caixão a poucos metros da entrada.

A categoria cobra isonomia salarial em relação à Polícia Federal, que recebeu aumento de 37%, em três parcelas, entre 2017 e 2019.  O Palácio do Buriti ofereceu 33% nas seguintes condições: 8% em 2018; 7% em 2019; 8% em 2020; e 10%, em 2021. Somados, os percentuais chegam a 33%, mas o GDF explica que, com os índices que incidem durante os anos, o aumento chega a 37%.

Os sindicatos que representam os servidores (Sinpol e Sindepo) já haviam informado na quarta (31/8), logo após reunião com integrantes do governo e do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), que as chances era = a proposta ser recusada por “99% da categoria”.

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Como forma de pressionar o governo, o Sindicato dos Policiais Civis entrou com mandado de segurança para obrigar o GDF a publicar no Diário Oficial do DF (DODF) as exonerações de aproximadamente 1.000 cargos de chefia entregues há mais de duas semanas.

Os policiais ainda discutem os rumos do movimento: se aprovam uma paralisação ou mantêm a operação PCDF Legal.

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