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Delegado que ajudou a montar força-tarefa de CPI é exonerado pelo GDF

O vice-presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do DF (Sindepo), Rafael Sampaio, viu como represália o fato de ter sido exonerado do cargo que ocupava na assessoria Jurídico-Legislativa da Secretaria de Segurança Pública e Paz Social

atualizado

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Divulgação ADPF
Rafael Sampaio
1 de 1 Rafael Sampaio - Foto: Divulgação ADPF

A força-tarefa composta por delegados da Polícia Civil do DF para apoiar as investigações da CPI da Saúde parece não ter sido digerida pela cúpula do governo. O vice-presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do DF (Sindepo), Rafael Sampaio, viu como represália o fato de ter sido exonerado do cargo que ocupava na Assessoria Jurídico-Legislativa da Secretaria de Segurança Pública e Paz Social.

A dispensa do delegado, assinada pelo governador Rodrigo Rollemberg, está publicada na edição do Diário Oficial do DF desta segunda-feira (25/7). Sampaio ajudou a escolher os delegados que se voluntariaram a participar do trabalho de apuração feito pela CPI. “Essa decisão me pegou de surpresa. De qualquer forma já havia decidido que iria pedir exoneração, pois acho incoerente ocupar cargo comissionado no governo e ao mesmo tempo defender as negociações que interessam à nossa categoria”, disse.

O delegado contou que não foi avisado ou recebeu qualquer ligação sobre a decisão de exonerá-lo. “Trabalho em uma área na secretaria em que todos os processos em tramitação passam por lá. Desta vez, isso não ocorreu, o que leva a crer que veio lá de cima. Fico triste só de pensar que essa forma de agir tem a ver com a mobilização para ajudar a CPI, principalmente por ter sido uma decisão tomada em assembleia”, desabafou.

O Metrópoles questionou a Secretaria de Segurança sobre os motivos que levaram à exoneração do delegado. No entanto, até a publicação desta reportagem a pasta não havia respondido.

Em nota, a Associação e o Sindicato dos Delegados de Polícia do DF também afirmaram surpresa com a exoneração, que teria ocorrido “logo após a mobilização dos delegados de polícia em colaboração às investigações da CPI da Saúde, conforme decidido em assembleia”.

As entidades lamentam o fato não tenham seguido “o processamento ordinário, iniciando-se no órgão de origem, e de o referido delegado de polícia não ter sido sequer comunicado sobre a exoneração, como de praxe no serviço público. Contudo, compreendem que o cargo em comissão em questão é de livre provimento e, portanto, o GDF pode dispor dele de acordo com a sua conveniência.”

 

 

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