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Futuro do assassino de Louise será definido a partir de quarta (22/6)

Vinicius Neres, que confessou ter matado a ex-colega de UnB, será interrogado pela Justiça nesta semana. Após essa fase do processo, juiz decidirá se o caso do rapaz será submetido a júri popular

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
vinicius neres
1 de 1 vinicius neres - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O futuro de Vinicius Neres, assassino confesso da universitária Louise Ribeiro, começa a ser definido nesta quarta-feira (22/6). Ex-colega da vítima no curso de biologia da Universidade de Brasília (UnB) e denunciado por feminicídio pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Vinicius será interrogado em audiência na Vara do Tribunal do Júri de Brasília. Na ocasião, também serão ouvidas testemunhas.

Após essa fase, o juiz terá algumas opções, como determinar que o caso de Vinicius seja submetido a júri popular ou até mesmo absolvê-lo sumariamente. Essa opção, entretanto, é considerada remota, uma vez que o rapaz admitiu ter assassinado Lousie e, na investigação, foi colhida uma série de provas que atestam a autoria do crime. Se for condenado, o suspeito pode pegar pena superior a 30 anos de prisão.

Em abril deste ano, o MPDFT denunciou Vinicius pela prática de homicídio qualificado por motivo torpe, emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima, asfixia e feminicídio. Ele também foi denunciado pelo crime de destruição de cadáver. Segundo o promotor de Justiça responsável pelo caso, Marcello Oliveira Medeiros, o julgamento no Tribunal do Júri de Brasília deve ocorrer no segundo semestre deste ano.

Brutalidade
Na noite de 10 de março, Louise foi assassinada em um dos laboratórios da Faculdade de Biologia da UnB, para onde foi atraída pelo acusado, que não se conformava com o fim do relacionamento. A jovem foi morta por asfixia, após ingestão de clorofórmio. Em seguida, Vinicius, que tinha 19 anos na época, levou o corpo dela para um matagal no campus da universidade e ateou fogo.

Vinicius foi preso na manhã do dia 11, na própria UnB, e surpreendeu os policiais devido à frieza demonstrada ao confessar o crime. De acordo com o relato dos agentes que encontraram o corpo, o assassino teria rido enquanto estava dentro da viatura. Ele ainda contou aos policiais que o plano era se matar também, mas desistiu.

A frieza de Vinicius pode ser vista na entrevista em vídeo que o Metrópoles fez com o criminoso. Após ser preso, o jovem foi encaminhado ao Complexo Penitenciário da Papuda, onde está até hoje.

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