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Gatinho arremessado é adotado e ganha nome: Hope, esperança em inglês

Vídeo no YouTube mostra o momento em que o filhote foi jogado contra PMs na Esplanada. Nova família foi buscá-lo na clínica nesta segunda

atualizado

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Giovanna Bembom/Metrópoles
1 de 1 - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

Um final feliz mais do que merecido para a história chocante do gatinho que foi arremessado em plena Esplanada dos Ministérios, durante protesto contra o governo Temer na última quarta-feira (24/5). O filhote foi entregue à nova família na tarde desta segunda (29) e ficará em repouso por quatro meses antes de amputar a pata dianteira direita. A empresária Gladys Elisa Jager Atkinson foi à clínica acompanhada do filho, Derek Warren Atkinson, e da jornalista Sabrina Mancio para buscar o felino, que recebeu o nome de Hope – esperança em inglês.

 O bichinho teve alta nesta segunda à tarde. De acordo com a veterinária da Clínica Cvet, Júlia Beutel, a amputação só poderá ser realizada nos próximos quatro meses, quando ele estiver em condições saudáveis e com organismo amadurecido para receber a anestesia geral e, assim, recuperar-se da cirurgia.

Metrópoles acompanhou a entrega do gato à família. A empresária Gladys foi até a clínica em nome da filha, a estudante Karon Tamara Atkinson Dressel, de 16 anos, que ficou sensibilizada com a história do animal. Segundo a mãe, o caso do pequeno Hope mostra quanto os brasileiros estão descrentes, sedentos de esperança: daí a decisão de batizar o pequeno sobrevivente de Hope.

“Ele [o nome] é também uma maneira que buscamos de quebrar preconceitos, seja com animais ou com seres humanos, queremos acabar com qualquer tipo de preconceito”, afirmou Gladys.

Veja imagens da entrega do bichano à família de Águas Claras:

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Corrente do bem
Na última sexta-feira (26), um canal do Youtube divulgou o momento exato no qual o gatinho foi arremessado por manifestantes. No vídeo é possível ver o animal caindo e um policial o resgatando do chão. Assista abaixo:

O bicho foi entregue para a jornalista Sabrina Mancio, que o encaminhou à clínica veterinária, onde foi descoberto que a pata dianteira direita teria que ser amputada.

Até o momento ninguém foi responsabilizado. A chefe da Unidade Estratégica de Direitos Animais da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), Mara Moscoso, ressaltou ao Metrópoles que, mesmo com o vídeo, não é possível identificar o culpado. Segundo ela, o órgão só pode atuar se existirem denúncias formais sobre maus-tratos a animais, sejam eles domésticos ou silvestres.

“É muito importante dar o maior número de informações possível, tais como o endereço completo e nome do infrator e, se puder, enviar fotos e vídeos”, orientou Mara. Segundo ela, não é necessário que o denunciante se identifique, porém, disponibilizar o contato facilita a apuração do fiscal ou do policial que entrará em contato para mais detalhes. “De qualquer forma, a identidade do denunciante será preservada”, garantiu.

A gerente de fiscalização de fauna do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Karina Torres, também acompanhou a entrega de Hope à família. O órgão também tenta identificar os culpados.

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