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Comer fora de casa ficou mais caro para o brasiliense

Estudo revela que, em um ano, aumentou cerca de 16% o preço da refeição completa (com bebida, sobremesa e cafezinho) em restaurantes do DF

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Ficou ainda mais caro comer fora de casa no Distrito Federal. Quem tem o hábito de fazer refeições em restaurantes da cidade sabe que a conta costuma pesar no bolso. Mas pesquisa da Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert) revela que o brasiliense está pagando, em 2017, cerca de 16% a mais do que desembolsava em 2016.

O estudo da Assert mostra que, neste ano, os moradores do DF têm gastado R$ 30,66, em média, por um almoço (ou jantar) completo. Isso inclui refeição, sobremesa (salada de frutas), bebida (água ou refrigerante) e cafezinho. A mesma conta, no ano passado, fechava em R$ 26,40. Ou seja, em um ano, o preço do almoço subiu bem acima da inflação registrada na capital do país pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no acumulado de 2016: 5,62%.

Para a pesquisa, foram considerados os preços cobrados em 71 estabelecimentos comerciais do Distrito Federal. O estudo analisou quatro modalidades de alimentação: autosserviço (o self-service), pratos comerciais, a la carte e executivo.

Segundo o levantamento, a demanda maior é pelo autosserviço, responsável por 58% das refeições vendidas em todo o DF. Nessa modalidade, em média, gasta-se R$ 29,35 com o almoço completo. Em seguida, vêm os pratos comerciais, que representam 34% da alimentação fora de casa dos brasilienses e custam R$ 24,47. Quem procura um serviço a la carte, gasta em média R$ 62,67. Já os chamados pratos executivos saem por R$ 50,60.

A servidora pública Maria Amélia Alves, 41 anos, sentiu no orçamento o aumento. Ela almoça fora de casa todos os dias, inclusive aos sábados e domingos. Nos dias úteis, a despesa é só dela. Aos fins de semana, com toda a família (marido e três filhos). “Estou pensando em trazer marmita para o trabalho. Tenho muitos colegas que fazem isso e fica bem mais e conta”, afirma.

Para driblar os gastos na hora de comer, o Metrópoles dá sugestões de estabelecimentos que valem muito, mas custam pouco. Vale a pena conferir as dicas.

Ranking
Além de Brasília, outras 21 capitais foram pesquisadas. Apesar do aumento constatado nos valores cobrados de um ano para outro, a capital brasileira ainda fica em 8º lugar do país com refeições mais em conta. Confira a lista completa elaborada pela Assert, dos preços mais baratos aos mais altos: :

Palmas (TO) – R$ 27,25
Campo Grande (MS) – R$ 28,65
Manaus (AM) – R$ 28,81
Fortaleza (CE) – R$ 28,98
Belo Horizonte (MG) – R$ 29,35
Goiânia (GO) – R$ 29,66
Belém (PA) – R$ 30,26
Brasília (DF) – R$ 30,66
Cuiabá (MT) – R$ 30,72
Teresina (PI) – R$ 31,10
Salvador (BA) – R$ 31,25
Natal (RN) – R$ 31,50
Porto Alegre (RS) – R$ 32,06
Recife (PE) – R$ 32,67
São Paulo (SP) – R$ 33,82
Maceió (AL) – R$ 34,31
João Pessoa (PB) – R$ 34,36
Curitiba (PR) – R$ 34,71
Aracaju (SE) – R$ 35,62
Rio de Janeiro (RJ) – R$ 36,94
São Luís (MA) – R$ 36,96
Florianópolis (SC) – R$ 43,53

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