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TCU comunica a Moro bloqueio de bens de Gabrielli, Odebrecht e OAS

Corte ordenou a disponibilidade de R$ 2,1 bilhões. Medida visa a assegurar eventual ressarcimento de prejuízos em duas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, causados pelo esquema de corrupção investigado na Lava Jato

atualizado

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Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados
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1 de 1 gabrielli - Foto: Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados

O Tribunal de Contas da União (TCU) comunicou ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato na 1ª instância, o bloqueio de bens do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli (foto), do ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque, de empresas de executivos do Grupo Odebrecht e da empreiteira OAS. A Corte ordenou a disponibilidade de R$ 2,1 bilhões.

A decisão do TCU, de 97 páginas, foi anexada aos autos da Lava Jato na última sexta-feira (26/8). A medida visa a assegurar eventual ressarcimento, no futuro, de prejuízos em duas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, causados pelo esquema de cartel, corrupção e superfaturamento investigado na Operação Lava Jato.

A Odebrecht informou que a empresa e os executivos não vão comentar. OAS e José Sergio Gabrielli foram procurados mas ainda não se manifestaram sobre o assunto. O advogado de Renato Duque não foi localizado até a publicação desta reportagem.

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