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STF protocola na Câmara denúncia contra Temer por corrupção

Pelo regimento da Casa, o primeiro secretário da mesa, Fernando Giacobo (PR-PR), notificará o presidente sobre a chegada da acusação

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 congresso câmara senado - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Sem a presença do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo Silva Toledo, protocolou na manhã desta quinta-feira (29/6), na Câmara dos Deputados, a denúncia por corrupção passiva, feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR), contra o presidente Michel Temer (PMDB). O processo foi recebido pelo secretário-geral da mesa diretora da Casa, Wagner Padilha.

Pelo regimento da Câmara, o primeiro secretário da mesa, Fernando Giacobo (PR-PR) notificará Temer sobre a chegada da denúncia. A partir da notificação, o presidente terá prazo de 10 sessões plenárias para se defender na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Caberá a essa comissão apreciar a admissibilidade do pedido da PGR.

Concomitantemente à notificação de Temer, a denúncia terá de ser lida no plenário da Casa. Essa tarefa é da deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO), que é segunda secretária da mesa. Com a chegada da denúncia à Câmara, a expectativa agora é para o anúncio do relator do processo. O presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), já sinalizou que não indicará um aliado do governo para a função.

O julgamento de um presidente deve ser feito no Supremo Tribunal Federal (STF), porém, o processo só pode ser aberto após autorização no plenário da Casa. Ao menos dois terços dos parlamentares – isto é, 342 parlamentares — precisam votar favoráveis à abertura.

Notificação
Temer será notificado somente nesta tarde sobre a chegada da denúncia contra ele à Câmara. Isso porque há uma série de trâmites burocráticos a serem cumpridos antes desta formalidade.

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