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ONU lança campanha de capacitação profissional de pessoas trans do DF

O projeto vai ocorrer entre março e agosto de 2018: inscrições devem ser feitas pelo site das Nações Unidas

atualizado

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Transexual
1 de 1 Transexual - Foto: iStock

Diante da realidade da população travesti e trans em nosso país, a Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, por meio da Campanha Livres & Iguais, apresenta a Chamada Pública para a 2ª edição da Trans-Formação do DF e Entorno. O projeto é voltado para a capacitação de transexuais, um grupo ainda bastante excluído e ameaçado.

O projeto consiste em designar uma pessoa para acompanhar cada participante ao longo do processo. Os mentores são pessoas cujas trajetórias profissionais ou de militância podem inspirar e facilitar o trabalho dos indivíduos trans.

O objetivo é selecionar 20 pessoas trans com interesse ou experiência em ativismo pelos direitos LGBTI. Os critérios para participar são: 1) se identificar como trans; 2) ter domicílio no DF e/ou Entorno; 3) possuir interesse ou experiência em ativismo pelo direito LGBTI; e 4) ter disponibilidade para participar do projeto, com encontros presenciais quinzenais em Brasília, às sextas-feiras, entre março e agosto de 2018.

 

No chamamento, a ONU Brasil diz encorajar fortemente a candidatura de pessoas trans afrodescendentes, indígenas, quilombolas, de gênero masculino, feminino ou não binário. A diversidade será, inclusive, empregada como critério subsidiário de seleção, para formar um grupo o mais representativo possível.

O projeto é uma parceria da ONU no Brasil com a Coletiva Corpolítica, a Rede Trans Brasil, a Associação do Núcleo de Apoio e Valorização à Vida de Travestis, Transexuais e Transgêneros do Distrito Federal e Entorno (AnavTrans/Antra), o Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat) e a União Libertária de Travestis e Mulheres Transexuais (Ultra).

O candidato deve se inscrever por meio de formulário on-line, até o dia 7 de março de 2018. Para mais informações, basta acessar o site.

Considerando que, em média, uma pessoa é assassinada no Brasil por conta de sua orientação sexual ou identidade de gênero a cada 27 horas, ações de valorização da vida de
pessoas trans e travestis são muito pertinentes. Elas podem significar a chance dessa comunidade romper a cadeia de violência para onde é levada desde muito cedo.

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