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Vídeo: PM se irrita com barulho e agride mulher que celebrava noivado

Ao ver a discussão, noiva pediu ao major André Dias para respeitar o povo. Ele revidou com uma tapa na cara dela. Caso ocorreu em Alagoas

atualizado

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violência contra a mulher
1 de 1 violência contra a mulher - Foto: iStock

Um vídeo que circula na internet mostra mais um caso de violência contra a mulher ocorrido em Maceió (AL). Nas imagens, é possível ver o subcomandante do 4º Batalhão da Polícia Militar do estado alagoano, o major André Dias, dando um tapa na cara de uma moça que comemorava seu noivado. A agressão ocorre após ele discutir com o noivo e outros convidados da festa. As informações foram divulgadas pelo site Uol.

Segundo a reportagem, o militar, que não estava em horário de trabalho, cometeu a agressão no dia de Natal. Em determinado momento, a noiva pede ao policial que ele “respeite o povo”. Em seguida, ele revida com um tapa na cara dela. O impacto faz a mulher cair em uma cadeira. A vítima, que não teve o nome divulgado, não esboça reação e protege o rosto com as mãos. A família dela informou que registrou boletim de ocorrência na Delegacia Especializada da Mulher e aguarda investigação.

De acordo com a família da noiva, não havia barulho de som na festa. Na ocasião, um grupo de amigos conversava quando o policial chegou irritado e ordenou que a festa parasse. Posteriormente, os participantes do evento pediram para o militar manter a calma.

Veja:

Após a repercussão do vídeo nas redes sociais, o comandante-geral da Polícia Militar de Alagoas, Marcos Sampaio, informou, por meio de nota, que determinou a abertura de procedimento administrativo para apurar a conduta do major. Ele foi afastado temporariamente na quinta-feira (10/1).

Conforme o Uol, André Dias afirmou que a mulher tentou agredi-lo primeiro e que ele nunca agrediu ninguém. O militar também destacou não haver registro de abuso de poder durante o desempenho de suas funções como policial militar.

“Eu não fiz nada, estava com as mãos abaixadas, mas ela levantou da cadeira tentando me acertar um tapa, chegou a colocar o dedo no meu rosto. Ainda tentei sair da situação, dando um passo para trás”, disse o major à reportagem.

Durante 2019, o Metrópoles se dedicará a escrever todas as trajetórias de vida das mulheres que vão sangrar enlaçadas em relacionamentos nocivos. O olhar feminino e sensível das profissionais envolvidas no projeto irão humanizar as estatísticas frias, incapazes de criar empatia. Só ela pode interromper a indiferença diante das agressões à mulher. Um contador em destaque na capa do portal marca diariamente esses casos a fim de lembrar que há um longo caminho para acabar com esse ciclo de violência.

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