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Mulher é assassinada após descobrir que namorado era casado

Milena havia procurado a Delegacia de Proteção à Mulher da cidade onde morava com a filha, no dia 4 de janeiro

atualizado

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vítima 2
1 de 1 vítima 2 - Foto: Facebook/ Reprodução

Uma mulher de 37 anos foi assassinada pelo ex-namorado, de 45, em Formiga (MG) nesta sexta-feira (11/1). O homem tirou a própria vida após cometer o crime. Milena Pereira Siqueira já havia até mesmo registrado ocorrência por ameaça contra Emerson Modesto de Faria.

Ele chegou a ser preso, mas libertado após pagamento de fiança. Segundo informações do Extra, o suspeito não aceitava o fim do relacionamento. Os dois haviam terminado após Milena descobrir que o companheiro era casado. Foi quando ele começou a ameaçá-la. O casal estava junto há um ano, com a anuência da esposa de Emerson.

“Ele chegou a ser preso em flagrante, mas no outro dia pagou fiança e saiu. Ela tentou sair de um relacionamento abusivo, com ameaças constantes a ela e suas filhas”, afirmou uma amiga em um post de rede social. “O final foi este trágico, onde um cara totalmente psicopata, que não teve amor a ele, a família dele, e nem a família dela”, escreveu, garantindo que ele mentia sobre seu status de relacionamento.

Milena havia procurado a Delegacia de Proteção à Mulher da cidade onde morava com a filha, no dia 4 de janeiro, alertando sobre as ameaças. Ela havia informado que Emerson, apesar de não procurá-la mais, passava frequentemente de carro pela rua. No dia do crime, ele estacionou num local próximo, esperando a ex chegar.

Quando a viu, efetuou os disparos. As balas também atingiram a filha adolescente de Milena, de 17 anos, que precisou passar por uma cirurgia para a retirada de um dos pulmões e segue em estado gravíssimo na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Complexo de Saúde São João de Deus, em Divinópolis, cidade vizinha a Formiga.

Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país. Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

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