Homem mata ex, grávida de 8 meses, foge de carro e sofre acidente
A mulher, que vivia em outro estado, havia voltado justamente para resolver pendências relativas ao divórcio
atualizado
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Um homem de 38 anos é suspeito de assassinar a esposa, grávida de 8 meses, nessa quinta-feira (10/1) na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O bebê, uma menina, também morreu.
De acordo com a Polícia Militar, a vítima, Gilvane Paula Agostinho, sofreu perfurações feitas com faca na cabeça, orelha e no rosto. Segundo matéria do G1, testemunhas afirmaram que a mulher foi surpreendida pelo ex dentro da própria casa. O homem não aceitava o fim do casamento.
O acusado, identificado como Darismar Vieira, tentou fugir usando um carro, mas sofreu um acidente e foi preso. Ele foi levado com ferimentos ao Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Municipal de Contagem e seu estado é considerado grave.
Gilvane havia ido morar no Espírito Santo após a separação. Lá, conheceu outro homem, que era o pai da criança que ela esperava. A família afirma que ela havia retornado a Minas Gerais justamente para resolver pendências em relação ao divórcio.
Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.
O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país. Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.