Corpo de Fátima Lisboa, vítima de feminicídio, é enterrado no DF

Mulher foi encontrada morta no apartamento onde morava, no Núcleo Bandeirante. Suspeito do crime, ex-marido se matou enforcado

Fernando Caixeta
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O corpo de Fátima Lisboa, 31 anos, assassinada pelo ex-companheiro, Atevaldo Sobral Santos, 51, na última segunda-feira (20/01/2020), foi enterrado no Cemitério Campo da Esperança na Asa Sul, na tarde desta quarta-feira (22/01/2020). O velório começou às 14h, na Capela 4. Sob clima de indignação e revolta, o cortejo que a levou até o túmulo saiu às 16h.

Fátima foi encontrada morta no apartamento onde morava, no Núcleo Bandeirante. Ela teria sido atingida por golpes de um martelo de amaciar carnes, informação ainda não confirmada pela Polícia Civil. O corpo foi encontrado ao lado da mesa de jantar da copa por amigos que entraram no apartamento após ficarem preocupados com a falta de notícias.

Testemunhas contaram que a vítima estava em processo de separação. O companheiro foi encontrado morto no Riacho Fundo. Ele teria se enforcado, por volta das 19h, no mesmo dia do crime.

Premeditação

A família de Fátima Lisboa acredita que o assassinato da vendedora de joias foi premeditado. Em entrevista ao Metrópoles, a irmã da vítima, Maria José, afirmou que o principal suspeito do crime teria planejado matá-la por não aceitar o término do relacionamento.

Segundo Maria José, um dos motivos que levam os parentes a crer na premeditação teria sido um gesto de Santos nas redes sociais. Em seu Facebook, o suspeito alterou, dias antes do crime, o seu status de relacionamento de “casado” para “viúvo”.

A irmã afirma ter sido a última pessoa a se comunicar com Fátima nos seus derradeiros minutos de vida. “A gente realmente acredita que tenha sido algo planejado. Nunca soubemos de nada, de nenhuma agressão ou violência”, destacou.

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