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Segundo dia do CFW traz uma grande variedade cromática e muitas estampas

As marcas trabalharam em um grande mix de cores em peças de moda praia, teen, feminina, masculina e acessórios

atualizado

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Giancarlo Dias/Divulgação
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1 de 1 IMG_9566 - Foto: Giancarlo Dias/Divulgação

O segundo dia do Capital Fashion Week, que termina nesta sexta-feira (2/10), ocupou o salão de eventos do Iate Clube de Brasília com dez desfiles. O público foi crescendo gradualmente, conforme o evento ia acontecendo. Dois dos primeiros desfiles foram os que mais ganharam destaque: duCa e Ivson Samabourque.

Cores, estampas e uma inspiração inusitada. Assim foi o desfile da duCa. Afastada das passarelas por um tempo, a artista volta apostando na moda masculina, ela que tradicionalmente sempre fez peças femininas. “Dentro do arco-íris é assim”, nome da coleção, é voltado para o ready to wear, com uma cartela de cores fortes e que, de forma irônica e descombinada, se encaixaram perfeitamente.

A coleção foi inspirada na padronagem dos artistas plásticos – e grafiteiros – Os Gêmeos. Os modelos usavam uma maquiagem que amarelava seus rostos, o que fez sentido no final, quando entraram com camisetas tampando seus rostos e deixando apenas os olhos de fora, assim como os personagens da dupla Gustavo e Otávio Pandolfo. Calça alta, top crop, longas saias com fendas e blazers em 100% algodão marcaram a passarela acompanhados de sandálias semiabertas em cores fortes e bolsas divertidas com personagens mascarados.

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Quem também ganhou destaque neste dia foi Ivson Samabourque, que apresentou um diálogo entre o moderno e o contemporâneo na coleção “Brasilidades”. O estilista trouxe a madeira para a passarela, acrescida às suas peças em formatos quadrados e em losangos, depois de artesanalmente serem pintados.

Vestidos com fendas, longos, midis e com decotes sensuais desfilaram junto a saias e tops, alguns com efeitos tridimensionais. A cartela de cores era vasta, lembrando o frescor tropical da bossa nova, ritmo que embalou o desfile.

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Quem fez parte do primeiro trio de apresentações foi Sandra Lima, com a coleção “Outsiders”. Calças altas, blusas de manga comprida e costas nuas, como os maiôs de bailarinas, e vestidos largos e longos muitas vezes foram acompanhados de ponchos modernos feitos com zíperes. A cartela de cores ficou entre preto, branco, nude e um toque de vermelho.

A Vento Radical mostrou que a moda praia virá acompanhada de muitos acessórios na temporada. Estampas, cortes fortes como vermelho, amarelo e turquesa prometem colorir as praias.

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Em seguida, desfilou a Menina Palito, abrindo com um grupo de adolescentes dançando break. A marca teen apostou nas cores Pantone para 2016. Rosa claro, verde menta, rosa escuro, azul e lilás estão em vestidos, saias midi, blusas com estampas divertidas e calça pantalona. A coleção veio com leve toque de anos 1960, com modelos usando óculos arredondados, turbantes e coroa de flores.

Oui Mimi, por Mirela Righini, estampou a sofisticação na passarela. Tecidos leves, cortes estruturados em vestidos, calças midi, blusas e saias. Tons pastel foram eleitos pela designer para não só colorir, mas estampar algumas das peças. Aqui a mulher minimalista ganha seu espaço, sem abandonar a sofisticação.

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Já o desfile que veio a seguir, da Rapha Fitness apresentou uma coleção de macacões, leggings, shorts, tops e estampas 3D nos corpos sarados dos modelos.

Afrikanus retratou a cultura africana, trazendo estampas bastante coloridas. Saias e blusas com ombros nus marcaram presença na passarela, além de longos vestidos com fendas. Para os homens, shorts, coletes e camisas são a nova tendência, sempre com uma peça equilibrando a outra, sem mix de estampas.

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A penúltima atração de quinta, Guilda entrou com uma infinidade de tons claros distribuídos em seus cortes clássicos. A mulher moderna ganha leveza e classe com calças até o meio das canelas, saltos nudes, blusas de botão, bolsa carteira e vestidos estampados num mix de alfaiataria ora fluida, ora estruturada. A maquiagem seguiu exemplos do NYFW e esteve o mais leve possível. As estampas presentes em quase todas as peças foram inspiradas nas obras de Debret, com mulheres negras em suas vestes coloridas trabalhando lado a lado.

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Finalizando, a Désiree levou à cena o gostinho de belle époque com a coleção “Noite de Ópera”. A cintura quase sempre marcada foi exibida entre as peças que exploravam um mix de cores frescas – de amarelo a menta. As rendas bordadas e rebordadas com cristais chamaram a atenção e se uniram ao requinte apresentado.

O terceiro e último dia conta com moda infantil e nomes da moda feminina brasiliense. Confira a programação:

2 DE OUTUBRO (SEXTA-FEIRA)
15h Lalp e Mulher Bem Vestida
16h Sulka e Je Suis Petite
17h Minhocco e Bla Blau
18h Difuzi e OXGN
19h Mimos e Fulanitas de Tal
20h Romildo Nascimento
21h Apoena

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