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Funcionário admite roubo de itens da rainha Elizabeth para vender na web

O assistente da Rainha furtou objetos como fotos oficiais assinadas pelo príncipe William e Kate Middleton

atualizado

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Tim Graham/Getty Images
Galeria de Quadros do Palácio de Buckingham
1 de 1 Galeria de Quadros do Palácio de Buckingham - Foto: Tim Graham/Getty Images

Adquirir um objeto digno da realeza é o sonho de muitos admiradores da família real britânica. E um ex-funcionário do Palácio do Buckingham estava fazendo a alegria dos aficionados pela monarquia, vendendo na internet itens roubados da residência real por um preço bem menor do que, de fato, eles poderiam valer.

Adamo Canto, antigo assistente do bufê da Rainha, se declarou culpado de três acusações de roubo entre novembro de 2019 e agosto de 2020 no Tribunal de Magistrados de Westminster, de acordo com a BBC. O funcionário de 37 anos de Scarborough, North Yorkshire, se apossou de uma “quantidade significativa” de coisas, encontradas em seus aposentos no palácio.

Entre elas, fotos oficiais assinadas pelo príncipe Harry, príncipe William e Kate Middleton. Canto também pegou uma medalha de Comandante da Ordem Real Vitoriana do armário do ex-oficial do Exército Britânico Maj Gen Richard Sykes, que foi dada a ele pela Rainha em 2010.

Os objetos da extensa lista de furtos não param por aí. Um álbum de fotos do banquete da visita do presidente Donald Trump ao Reino Unido, no valor de US$ 2 mil, também foi levado. Além da família real, outros residentes, inclusive colegas de trabalho, também foram furtados pelo ex-funcionário.

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O tribunal soube que 77 itens foram retirados da loja do palácio, enquanto peças também foram roubadas dos armários dos funcionários, da loja da Galeria da Rainha e do depósito do príncipe Andrew.

O promotor Simon Maughan disse ao tribunal que os bens roubados, totalizando entre US$ 13 e US$ 135 mil, foram listados para venda no site eBay. Um total de 37 itens foram vendidos no site por um valor “bem abaixo” do que valiam, rendendo à Canto US$ 10.000.

Por conta da pandemia de Covid-19, o ex-assistente ganhou mais acesso a escritórios e outras áreas que comumente não frequentava, aumentando, assim, a sua lista de furtos. Ele foi libertado sob fiança condicional, mas advertido que pode ser condenado à prisão.

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