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Neto de ex-senador cria campanha virtual para encontrar o pai e cobrar pensão alimentícia

Humberto Coutinho de Lucena Neto, 21 anos, escreveu um desabafo no Facebook para pedir ajuda. Ele publicou as fotos e pediu que denunciem seu paradeiro

atualizado

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Reprodução/Facebook
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1 de 1 betão-crop - Foto: Reprodução/Facebook

Aos 5 anos, Humberto Coutinho de Lucena Neto viu o pai, Carlos Roberto Capeleti Sant’Anna, pela última vez. O garoto, hoje com 21 anos, é neto do ex-senador e ex-presidente do Senado Humberto Lucena — acusado de abuso de poder por imprimir santinhos de campanha na gráfica do Senado. Quando o parlamentar morreu, o genro Carlos Roberto foi acusado de desaparecer com parte de sua herança. Ontem, Betão, como Humberto Neto é conhecido, postou um desabafo no Facebook e pediu ajuda para encontrar o pai. Foram mais de 700 curtidas e 400 compartilhamentos, em menos de 6 horas.

“Meu pai deu um golpe logo após meu avô falecer, em minha vó, dizendo que aplicaria o pecúlio deixado por ele, e sumiu. Fui abandonado, pois meu pai usava do status de meu avô para fechar negócios, ou seja, logo após seu falecimento, eramos descartáveis”, diz Humberto Neto.

A família iniciou processos na Justiça, um deles exige o pagamento de pensão alimentícia, porém, ele nunca foi encontrado. “Carlos Roberto Capeleti Sant’Anna é um de seus nomes, que, inclusive, consta no meu registro de nascimento, na minha CNH e na minha identidade, como pai. Mas já descobrimos diversos outros nomes, identidades e CPFs usados por ele”, relata Humberto.

 

Quando eu tinha 5 anos de idade, fui abandonado por essa pessoa da foto, que deveria ser o meu pai.Carlos Roberto…

Posted by Betão Lucena on Segunda, 23 de novembro de 2015

O filho acusa o pai de ter fugido com todos os carros e joias da família e de ter deixado dívidas em empréstimos, para a mãe de Humberto Neto, Thaís Heusi de Lucena. “A casa que morávamos foi a leilão. Fomos obrigados a sair de lá do dia pra noite, deixando móveis que não pudemos buscar.”

De acordo com Humberto, Carlos foi visto em Brasília, recentemente, mas a polícia não conseguiu chegar a tempo de localizá-lo. “Peço encarecidamente que, se alguém conhecer, avistar ou tiver qualquer tipo de informação, entre em contato comigo, no celular: (61) 9176-9168.”

A gente chegou no nosso limite. Colocamos nas mídias sociais, pois as informações recebidas por lá têm ajudado muito a gente. Ele fez um estrondo na nossa vida e tem que pagar o que deve. Essa questão sempre deixou meu filho angustiado. Ele cresceu com vergonha dessa história e precisa encerrar esse assunto

Thaís Heusi de Lucena

De acordo com Thaís Lucena, há um mandado contra Carlos, desde 2003, emitido pela 6ª Vara de Família do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), por não pagamento de pensão. “Ele consegue fugir toda vez. Já tivemos endereço dele na Barra da Tijuca e em Ipanema, mas nunca conseguimos pegá-lo. Na semana passada, ele foi visto em Brasília. Tivemos registro da passagem dela pela cidade outras três vezes”, relata Thaís.

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