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Médico revela como crises de pânico podem ter afetado união de Wanessa

A cantora, que sofre de síndrome do pânico há seis anos, anunciou o fim do casamento com Marcus Buaiz nessa segunda-feira (2/5)

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Wanessa e Marcus Buaiz quando eram casados - Metrópoles
1 de 1 Wanessa e Marcus Buaiz quando eram casados - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

Wanessa Camargo surpreendeu os fãs nessa segunda-feira (2/5) ao anunciar, por meio do Twitter, o término do casamento com Marcus Buaiz. Os dois estavam juntos há 17 anos e subiram ao altar em 2017. Juntos, eles são pais de João Francisco, de 9 anos, e José Marcus, de apenas 7.

Segundo Leo Dias, colunista do Metrópoles, as crises de pânico da cantora motivaram o término. Ela foi diagnosticada com o problema há seis anos, mas, de acordo com o jornalista, se recusa a buscar tratamento.

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A convite do portal, o psiquiatra Leonardo Rodrigues da Cruz revela os principais sintomas da condição e explica como ela pode ter afetado o casamento de Wanessa. “Uma crise de pânico inclui sintomas como taquicardia, sudorese, falta de ar, náuseas, formigamento, medo de morrer, ondas de calor ou frio, tontura e tremores. Também são comuns despertares noturnos. Experimentar essas crises pode ser uma experiência extremamente desgastante, sendo comum idas a emergências por suspeita de condições clínicas potencialmente fatais”, afirma o médico.

“Quando os episódios são recorrentes e associam-se a medo de ter novos eventos ou comportamentos evitativos, como não sair de casa, caracteriza-se a síndrome ou transtorno do pânico”, elucida.

De acordo com ele, uma rede de apoio é fundamental para amenizar a condição. “Além de uma boa rede de apoio, o tratamento com medicamentos apropriados e a realização de psicoterapia promovem uma dramática melhora nesses sintomas, sendo essenciais para a retomada da funcionalidade pessoal”, complementa.

Impacto nos relacionamentos

A síndrome de pânico também causa sofrimento a quem está ao redor do paciente, conforme sublinha o especialista. “O sofrimento psíquico estender-se a quem convive com o indivíduo, uma vez que existem o impacto de perceber um ente querido adoecido, preocupações com o futuro da relação e desejo de melhora”, diz.

“Em quadro arrastados, pode ocorrer exaustão emocional dos cuidadores. Frustração, raiva, indiferença e desesperança são algumas das emoções negativas que deterioram a relação e muitas vezes promovem sua ruptura, ainda que haja uma história de carinho e respeito”, pondera.

Casal não está mais junto. A síndrome do pânico da artista teria motivado o rompimento

Não é incomum, emenda o psiquiatra, que cônjuges e pessoas próximas ao paciente busquem orientação especializada para aprender a lidar com o processo. “É de suma importância uma intervenção profissional com o intuito de psicoeducar, acolher o sofrimento e escutar os motivos da resistência, criando um bom vínculo e reforçando a necessidade de tratamento”, informa Leonardo.

“Muitas vezes, essa é a oportunidade de desmistificar crenças equivocadas sobre o acompanhamento em saúde mental. O relacionamento também se beneficia dessas intervenções, já que o convívio torna-se mais saudável, o foco deixa de ser apenas o processo de adoecimento e outros aspectos da vida podem ser cultivados”, conclui.

Também conforme apuração de Leo Dias, Wanessa e Marcus já dormiam em quartos separados há três anos. “A artista possui crises de choro todas as noites, e há anos não vê a mãe, Zilu Godoi”, noticiou o jornalista.

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