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Praia em que Domingos Montagner morreu não tinha salva-vidas e placas

O local foi reaberto há cerca de 45 dias e as autoridades não recolocaram as sinalizações e profissionais de segurança

atualizado

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Foto: Dênison Paiva
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O local onde morreu o ator Domingos Montagner, nessa quinta-feira (15/9), não possui sinalização de correnteza, boias delimitando a área segura para recreação e salva-vidas. Porém, nem sempre foi assim, a praia, que fica na cidade de Canindé de São Francisco (SE), foi reaberta há 45 dias sem os equipamentos de segurança. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

A praia passou por uma reforma que custou cerca de R$ 6,5 milhões. Após a obra, o local recebeu 14 quiosques, um restaurante, parque infantil e campo de futebol. No entanto, as autoridades não recolocaram as sinalizações e não recontrataram os salva-vidas — cinco profissionais que trabalhavam no espaço foram demitidos em fevereiro, com o início das obras.

Em 30 de julho, em cerimônia com a presença do governador de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB), a orla foi reaberta. Mesmo assim, o secretário municipal de Turismo, Dimas Roque, justificou que, apesar de inaugurada, a obra não foi oficialmente entregue pelo governo do Estado.

Área de risco
De acordo com os bombeiros, a área em que Camila pitanga e Domingos Montagner mergulharam é perigosa porque fica próxima às comportas da usina Hidrelétrica de Xingá, fato que favorece a formação de correntes e redemoinhos.

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